Em depoimento prestado ao delegado Eduardo Rizzotto de Carvalho, o dono do Centro Odontológico do Povo (COP), dois dentistas e o responsável técnico pelo local afirmaram ter dado todo o suporte à paciente Jucilene de França, 31, que morreu logo após extração do siso, no dia 8 de julho. Os quatro foram ouvidos nesta segunda-feira (10).
Após o procedimento odontológico, realizado no dia 4 de julho, Jucilene reclamou de fortes dores, tendo febre e inchaço. Devido aos sintomas, ela voltou à clínica para buscar ajuda.
Em depoimento, os responsáveis pelo centro alegam que recomendaram que ela fosse ao Pronto-Socorro de Várzea Grande, mas Jucilene teria preferido acionar o seu plano de saúde para fazer o tratamento.
No mesmo dia, os responsáveis pela clínica afirmam que receberam uma ligação da empresa, que oferece o plano de saúde, informando que o tipo contrato não cobriria o tratamento e pediram para que a clínica arcasse com outra parte, o que foi concordado.
Jucilene foi internada na Santa Casa de Misericórdia somente no dia 8 de julho e morreu por volta das 23h, devido a um choque séptico, provocado por uma grave infecção, que ocorreu após a extração do dente. O médico que atendeu a mulher também deverá ser interrogado.