Polícia Sábado, 10 de Maio de 2025, 19h:45 | Atualizado:

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TENSÃO NA NOITE

Comerciantes denunciam truculência de PMs em "batida" à procura de arma

Casal foi denunciado por suposta ameaça por uma cliente insatisfeita

BRENDA CLOSS
Da Redação

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Um casal de comerciantes, com mais de 40 anos de atuação no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, viveu um momento de tensão na noite da última quarta-feira (7) após uma cliente acusar o proprietário de ameaçá-la com uma arma. A situação, no entanto, é contestada pelos donos do estabelecimento, que afirmam nunca ter passado por situações semelhantes e questionam a forma como a Polícia Militar agiu. O caso foi exibido no Programa do Pop, da TV Cidade Verde, nesta sexta-feira (9).

A confusão começou quando uma mulher foi à lanchonete, na Rua Vereador Jorge Witzak, próximo à igreja católica do bairro, para comprar um salgado. Ao solicitar a senha do wifi para realizar um pagamento via Pix, foi informada de que a internet havia sido recentemente trocada e a senha não estava disponível. Insatisfeita, a cliente teria se revoltado e, segundo relatos, acionou a Polícia Militar, alegando que o proprietário a ameaçou com uma arma.

Minutos após a denúncia, várias viaturas do 25º Batalhão da PM se dirigiram ao local. Os policiais não encontraram indícios de violência ou qualquer registro nas câmeras de segurança que corroborassem a versão da mulher. Mesmo assim, o casal foi detido – o homem, de forma truculenta, segundo relatos.

"Meu marido foi jogado no camburão, bateram a porta do carro na cabeça dele. Ele ficou com um galo enorme", desabafou Dona Maria, de 57 anos, que também recebeu voz de prisão. Ela afirma que o estabelecimento é monitorado e que as imagens comprovam a inocência do marido. "Eu pedia para os policiais verificarem as câmeras, mas eles foram muito grossos e não quiseram ver na hora."

O casal, que trabalha há décadas no mesmo ramo, é bem visto pela comunidade e nunca teve passagem pela polícia. "Recebemos todo mundo com respeito, nunca tivemos problemas. Essa mulher que nos acusou, ninguém aqui no bairro conhece", disse Dona Maria, emocionada.





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Comentários (1)

  • Israel

    Sábado, 10 de Maio de 2025, 20h40
  • Essa é a polícia do MM, bate e/ou mata e depois verifica se é inocente. Se der ruim e a pessoa morrer, talvez apareça algumas trouxas de drogas e/ou uma 32 velha. Foram inovar com a pistola no caso do advogado e não deu muito certo.
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