Polícia Segunda-Feira, 12 de Maio de 2014, 09h:41 | Atualizado:

Segunda-Feira, 12 de Maio de 2014, 09h:41 | Atualizado:

COMPOSIÇÃO

Diversidade regional terá peso em chapas

 

Gazeta

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Apesar do grupo de partidos da base aliada ao Governo Silval Barbosa (PMDB) ter definido a reunião da próxima quinta-feira (15) como prazo para apresentação dos critérios de cada sigla para a formatação da composição da chapa majoritária, um fator alheio ao que vem sendo discutido nas reuniões oficiais deve pesar na indicação dos nomes: contemplar representantes das diversas regiões do Estado e de setores importantes da economia mato-grossense, mais especificamente, no caso do pleito de outubro, o do agronegócio.

Não só os candidatos ao Governo de Mato Grosso, como também os presidenciáveis, incluindo a pré-candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), têm demonstrado uma preocupação especial com o Estado justamente em razão da importância do setor para definir, não apenas a eleição, mas a governabilidade dos eleitos, visto que o agronegócio tem acumulado os melhores índices de crescimento na economia do país.

Já a composição regional foi claramente vista durante as últimas eleições gerais, em 2010, quando os três cargos da majoritária, das diversas chapas, dividiram-se entre representantes da Baixada Cuiabana e das regiões Sul e Norte de Mato Grosso. Pela situação, o então candidato à reeleição, governador Silval Barbosa, de Matupá, no Norte, teve como vice Chico Daltro (PSD), da Capital e Blairo Maggi (PR) na disputa para o Senado representando os eleitores do Sul; da mesma forma, seu adversário, Mauro Mendes (PSB), com base em Cuiabá, compôs com Otaviano Pivetta (PDT) do Médio Norte e Pedro Taques (PDT), que apesar de também ser da Baixada, contou com o apoio de Percival Muniz (PPS) para se destacar em Rondonópolis, cidade-polo da região Sul.

O ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) escolheu para seu vice na disputa ao Palácio Paiaguás, o então deputado Dilceu Dal Bosco (DEM), de Sinop.

Neste ano, a preocupação com a contemplação das regiões apresenta-se ainda nos bastidores e de forma mais ampla. No caso do pré-candidato pela oposição, senador Pedro Taques (PDT), já se cogitou a hipótese de ter a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) ou o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) como candidatos a vice, pela representação junto ao eleitorado do Nortão.

Nomes expressivos do agronegócio, como o do megaempresário Eraí Maggi, e do presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Cárlos Fávaro, ambos do PP, também foram cotados para disputar a vaga. Já a indicação ao Senado oscila por conta da possível adesão do PR, que tem como pré-candidato a senador, o deputado federal Wellington Fagundes, com base na região Sul, e pleito pela disputa à reeleição do senador Jayme Campos (DEM).

É na composição da chapa da base aliada que a situação fica mais complicada, uma vez que as três pré-candidaturas do grupo são de representantes da Baixada Cuiabana. Protagonizam a disputa interna o vice-governador Chico Daltro (PSD), o ex-vereador por Cuiabá, Lúdio Cabral (PT) e o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB).

Com o cenário ainda bastante indefinido e a pressão das siglas, que estão entre as maiores de Mato Grosso, para ter representação na majoritária, parece ser quase inevitável que os três sejam contemplados na chapa, visto que tanto o petista, quando o peemedebista, reconhecem a importância da contemplação de representantes de todas as regiões. Apenas Daltro avalia que a representatividade pode ser con-templada de forma mais ampla, sem a necessidade de nomes na majoritária.

 





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia






Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet