Polícia Terça-Feira, 29 de Junho de 2021, 10h:43 | Atualizado:

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OPERAÇÃO TESEU

Em 2 anos, empresa de ração lava R$ 26 milhões em MT; "barões" são investigados

Ao todo, PF confirmou envolvimento de cinco empresas no esquema

LETICIA KATHUCIA
Da Redação

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A Operação “Teseu”, deflagrada pela Policia Federal nesta terça-feira (29), descobriu até agora cinco empresas envolvidas em um grande esquema de transporte de drogas e munições da região de fronteira seca do Brasil com a Bolívia para a região Nordeste do País. Além disso, essas empresas eram utilizadas para "lavar" o dinheiro oriundos das ações criminosas.

Segundo a PF, tratam-se de empresas que transportavam ração animal. A droga era transportada em meio às mercadorias ilícitas.

No total, 49 pessoas já foram indiciadas. Na operação de hoje, foram cumpridos 23 mandados, expedidos pela Justiça Federal de Barra do Garças, em Mato Grosso.

São quatro de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão, além de 49 ordens de sequestro de imóveis e veículos e bloqueio judicial de ativos financeiros em desfavor dos investigados. Entre os mandados de prisão está um detento.

As investigações apontam ainda que a quadrilha possuía ligações com faccionados de organizações criminosas. O delegado de Polícia Federal, Murilo de Oliveira Freitas, detalhou que a organização movimentava uma grande quantidade de dinheiro.

Uma das empresas envolvidas no esquema operou cerca de R$ 26 milhões em menos de dois anos, valor que era distribuido entres os membros da organização. "Esses valores recebidos nas contas dessas empresas rapidamente eram pulverizados para diversas outras contas menores, de pessoas ligadas aos envolvidos na quadrilha. Todas essas contas detectadas, além de bens e propriedades, foram bloqueadas pela PF", diz o delegado.   

As investigações continuam em andamento e, devido a isso, os nomes das empresas não foram divulgados. Os nomes dos alvos das prisões também não foram divulgados e a possibilidade do envolvimento de grandes empresários no esquema não está descartada.

O modus operantis da organização era dividido por setores estruturados. Uma pessoa era responsável por intermediar a compra de todo o material ilícito, drogas e munições junto na Bolívia e fazer o transporte até o destino final, que era o Nordeste do país.

A forma de pagamento era intermediada por empresas fictícias, inclusive de ramos que não tem qualquer relação com os objetos transportados, que em massa era o de ração animal. Esses valores recebidos nas contas dessas empresas rapidamente eram pulverizados para diversas outras contas menores ligadas aos envolvidos na quadrilha. 

 

 





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Comentários (1)

  • Sikera J?nior terror dos ptebas

    Terça-Feira, 29 de Junho de 2021, 11h21
  • O Brasil é o único país do mundo que o primeiro colocado nas pesquisas ibope data folha não pode sair nas ruas com medo de ser linchado pelo povo que opinou
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