O estudante de Direito Luis Felipe Meira Pelegrini, 25, morreu depois de passar no teste prático para seleção dos novos aspirante da Polícia Militar e buscar por 10 dias atendimento no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG). A família do rapaz está inconformada com o descaso da saúde pública e exigência física da prova da PM.
Também estudante de Direito, a irmã da vítima, Yasmim Pelegrini, relata que Luis Felipe cuidava da saúde, fazia exercícios físicos e tinha realizado todos os exames médicos solicitados no edital do Concurso. “Ele estava preparado, treinava corrida com os amigos”.
No dia 18 de fevereiro, o estudante se apresentou para o exame prático e no final da corrida passou mal. Para concluir a prova, ele se jogou ao chão e teve um princípio de parada respiratória no local do certame. “Isso aconteceu às 10h. Eu e minha mãe ficamos sabendo já passava das 13h”.
O rapaz foi socorrido e levado para o PSVG, onde foi medicado somente com soro e liberado. Depois disso, voltou várias vezes à unidade de saúde, acompanhado da mãe. “O médico chegou a dizer: Luis Felipe eu não sei o que você tem. Você não tem nada. Era sempre isso e falavam que era para esperar o remédio fazer efeito”.
Yasmim relata que no dia 1º de março, quando o irmão morreu, a mãe implorou para que internassem Luis Felipe, que estava passando mal. “Ele entrou no hospital cedinho e faleceu às 15h30. A pressão dele foi baixando e acabou tendo uma parada cardíaca. Quando meu irmão morreu o médico trouxe todos os exames constando insuficiência renal e parada cardíaca”.
rafaela
Terça-Feira, 11 de Março de 2014, 12h28Benedito Barros
Terça-Feira, 11 de Março de 2014, 10h27