Polícia Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 08h:54 | Atualizado:

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DUPLO ASSASSINATO

Ex-pistoleiro de Arcanjo será julgado nesta quinta-feira

 

Gazeta Digital

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O ex-pistoleiro Célio Alves de Souza e o uruguaio Júlio Bachs Mayada serão julgados hoje pelos assassinatos de Rivelino Jacques Brunini, Fauze Rachid Jaudy e tentativa de homicídio de Gisleno Fernandes. O tribunal do júri está marcado para começar às 8h, no Fórum da Capital.

A sessão será presidida pela juíza Mônica Catarina Siqueira Perri. Neste processo, o ex-comendador João Arcanjo Ribeiro também figura como acusado e seria julgado juntamente com os supostos comparsas. Porém, neste dia 28 a Justiça adiou o tribunal do júri referente a ele, atendendo pedido do novo advogado de defesa do réu, Paulo Fabrinny. 

A data foi remarcada para 10 de setembro deste ano. Além de Célio, Júlio e Arcanjo, o Ministé- rio Público do Estado (MPE) aponta ainda como envolvidos nestes crimes o ex-cabo Hércules Agostinho Araújo e o ex-coronel Frederico Lepeuster. O primeiro réu foi julgado e condenado pelos homicídios consumados e tentado em março de 2012 a 45 anos de prisão. 

O ex-coronel morreu em setembro de 2007. Para o julgamento de hoje, o MPE arrolou como testemunhas Sinézio de Faria, Joaci das Neves, Ronaldo Sérgio Laurindo, Raquel Spadoni Jacques Brunini e Paulo César Moura. A Defensoria Pública, que representa Júlio, solicitou as testemunhas Luciano Inácio da Silva, Elizabeth Ourives de Campos e Hércules de Araújo Agostinho.

A defesa de Célio requereu os depoimentos de Luciano Inácio da Silva, Gisleno, Hércules e Joaci das Neves. A Justiça indeferiu o pedido relacionado a Hércules, porém acolheu pedido para que a mídia com o depoimento deste acusado prestado durante seu julgamento seja apresentada hoje. Para o promotor de Justiça Vinícius Gahyva, os autos não deixam dúvidas sobre o envolvimento de cada acusado na trama que culminou com as mortes de Rivelino e Fauze, bem como os ferimentos de Gisleno.

Os três foram baleados no dia 5 de junho de 2002 em frente a uma autoelétrica da avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá. Conforme o MPE, o alvo dos disparos era Rivelino que fazia parte do esquema de exploração das máquinas caça-níqueis, comandado pela organização criminosa de Arcanjo. Ele estaria desobedecendo as ordens de Arcanjo.

Arcanjo é apontado como mandante do crime que teria sido intermediado por Júlio e Lepeuster com os ex-pistoleiros Célio e Hércules. Fauze e Gisleno foram atingidos porque estavam em companhia de Rivelino. Hércules foi quem atirou e Célio pilotava a moto.

 





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