Rafael Galvan, filho do ex-presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, foi preso na última segunda-feira (31), em Limeira (SP), por conta de uma decisão da Primeira Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Rondonópolis (212 km de Cuiabá). O produtor rural é suspeito de perseguir a ex-mulher, que o acusou, inclusive, de possuir uma arma de fogo e ter matado o cachorro de seu atual companheiro.
Rafael Galvan foi preso pelos crimes de descumprimento de medida protetiva de urgência, ameaça e perseguição. De acordo com os autos, a medida foi justificada com base em supostas mensagens eletrônica enviadas à vítima e contatos realizados por meio do filho comum do casal. Na ação, foi apontado que ele estaria descumprindo reiteradamente medidas protetivas impostas pela Justiça e que haveria risco de reiteração criminosa.
A ação aponta que Rafael e sua ex-companheira, se separaram em agosto de 2022 e, desde então, o produtor rural tem a perseguido, tendo inclusive tentado entrar a força em sua residência. Em setembro daquele ano, o suspeito chegou a entrar na casa, sem autorização, e passou a xingar a mulher. Dias antes, ele a agrediu com um tapa no rosto e, enquanto ela ligava para a polícia, tomou o celular da mão da vítima e o atirou no chão.
Já em janeiro de 2025, dois anos e meio após o término, a mulher afirmou que a casa de seu atual companheiro foi alvo de 9 disparos de arma de fogo, que resultaram na morte do cachorro que morava na residência. A mulher suspeita que Rafael Galvan tenha sido o autor dos tiros, já que possui uma arma de fogo.
A defesa do produtor rural, que aponta que Rafael Galvan não teve a intensão deliberada de perseguir a ex, mas o fez num contexto de abuso de drogas e intercorrências psicológicas, chegou a propor um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), mas o desembargador Rui Ramos Ribeiro negou o pedido. Segundo o magistrado, a materialidade delitiva ficou comprovada pelos elementos juntados aos autos, como o boletim de ocorrência, declarações da vítima e prints de mensagens enviadas pelo suspeito.
Nas mensagens, ele supostamente a ameaçava e descumpria medidas protetivas anteriormente impostas. O desembargador explicou ainda que foram anexados registros telefônicos e mensagens eletrônicas, evidenciando o completo descaso de Rafael Galvan quanto às determinações judiciais, bem como sua periculosidade concreta, ainda mais pelo fato de que ele já possui outras duas medidas protetivas deferidas por conta da mesma vítima.
“Desta feita, diante da análise típica desse momento, não vislumbro qualquer ilegalidade ou abuso de poder a ser sanado na presente via mandamental, devendo a questão ser submetida à análise do órgão colegiado, oportunidade na qual poderá ser feito exame aprofundado das alegações, após o envio das informações e documentos probatórios pela autoridade coatora e manifestação do Parquet. Assim, na estreiteza de um juízo de risco característico desta fase e diante da ausência dos pressupostos que autorizam primus ictus oculi a concessão da medida liminar, indefiro-a, restando o lado sumaríssimo desse habeas corpus, com o efetivo exercício da competência do Órgão Colegiado”, apontou o desembargador.
OUTRO LADO
Por meio de nota, Antônio Galvan se manifestou.
"Quero dizer, antes de tudo, que lamento profundamente toda essa situação. Nenhum pai está preparado pra ver um filho envolvido nesse tipo de acusação, muito menos quando há dor e sofrimento de outra pessoa envolvida. Me solidarizo com a mulher que foi afetada e espero, de coração, que ela encontre amparo, proteção e paz. Nenhuma mulher merece viver com medo.
Eu e meu filho, Rafael, não temos mais uma convivência próxima há algum tempo. Nossos caminhos se distanciaram por conta de escolhas dele com as quais eu nunca concordei. Ainda assim, é meu filho — e como pai, me dói ver tudo isso. Mas reforço: nunca passei a mão em comportamentos errados e não passarei.
Rezo para que um dia ele possa reencontrar Jesus, se arrepender do que fez e pare de ferir as pessoas ao seu redor. Eu confio na Justiça, e espero que tudo seja apurado com seriedade".
Antonio Galvan
Moraes
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 22h03ainda bem que nasci em 70
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 20h31JOSEH
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 19h59Berenice
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 18h38Lud
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 16h16Cuiabá 2026
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 16h03CONSELHEIRA
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 15h55Opinião pessoal e sincera
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 15h37Senadinho cuiabano
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 14h54Dytu
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 14h50bozonaromessias
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 14h40JOSEH
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 14h36Bozo
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 14h21Moraes
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 13h37Anderson
Sexta-Feira, 04 de Abril de 2025, 13h31