A estudante de medicina Kanake Gabrieli de Souza, 22, acredita que a irmã Ketlhyn Vitória de Souza, 15, foi vítima de uma tragédia, de um disparo acidental e que o médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, 29, não teve a intenção de matá-la. Ontem, após audiência de custódia no Fórum de Guarantã do Norte, o juiz Guilherme Carlos Kotovicza manteve a prisão preventiva do acusado, que foi encaminhado para um presídio da região. Gabrieli conviveu com o casal desde o início do relacionamento e acredita que o disparo não foi intencional.
No entanto, já era uma tragédia anunciada, pois o médico, que era bastante conhecido na cidade, sempre portou a arma de fogo e era comum fazer disparos em via pública, após ingerir álcool, estando em companhia dela e da irmã.
“Eu tinha dito para ele não sair com a arma. Mas ela sempre estava no carro”, assegura Gabrieli, que estuda no Paraguai e veio para Guarantã para o sepultamento de Ketlhyn, na última segunda-feira (5). Elas são as filhas mais velhas e os pais e outros quatro irmãos menores residem no Pará.
A estudante assegura que se a irmã não tivesse morrido tragicamente, o casal ainda estaria junto. Isso porque ambos estavam apaixonados e Bruno tinha prometido cuidar dela. Mas o excesso de confiança dele ao manusear a arma de fogo tirou a vida da irmã. “Ela também não se sentia à vontade com ele armado e fazendo os disparos. Mas ele dizia que era homem e não era bandido, que não tinha problemas”.
Inclusive, em um dos vídeos que Bruno postou nas redes sociais, ele esta dirigindo com a pistola nas mãos acompanhado de Ketlhyn e da mãe dele, assegura a jovem, indicando que era do conhecimento de todos que aos finais dos plantões o médico saia para beber sempre armado,fazendo disparos.
Gabrieli concorda que ele deve ser punido pela morte da irmã, mas com uma pena compatível de um crime não intencional ou planejado, pois acredita em acidente. Afirma que os demais familiares estão muito revoltados, principalmente os pais, que antes aprovavam o relacionamento do casal. “Eu não vou virar as costas para ele, como os outros fizeram. Eu sei que ele amava a minha irmã e iria cuidar dela. Ele chorou muito sobre o túmulo dela e sei que está arrependido e com remorso pelo que aconteceu”.
Ketlhyn foi atingida por um disparo na nuca, na madrugada de sábado, quando estaria no colo de Bruno, segundo ele, trafegando no veículo Creta. O médico alegou que a arma disparou acidentalmente
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