O juiz Roger Augusto Bim Donega da 2ª Vara Criminal de Primavera do Leste (235 km de Cuiabá) converteu a prisão em flagrante da influencer digital Maria Eduarda Gomes Ximenes, em preventiva. A decisão foi proferida após audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (6).
Maria Eduarda foi filmada danificando uma confeitaria no município após um ataque de fúria porque o bolo que encomendou estava sem granulado. No dia da confusão, a mulher ameaçou uma funcionária da confeitaria e alegou que andava armada e fazia parte da facção criminosa Comando Vermelho (CV).
Para o magistrado, a prisão preventiva, solicitada pela Polícia Civil, é necessária "para garantia da ordem pública ao impacto social do crime e até mesmo à credibilidade da Justiça". Ele acrescentou que "no presente caso se descortina é evidente a gravidade concreta do delito e a periculosidade social do agente a ensejar a prisão preventiva a fim de garantir a ordem pública".
O caso ganhou destaque nesta quinta-feira (6) após o vídeo da “blogueira” promovendo uma quebradeira generalizada na confeitaria viralizar. A situação ocorreu na segunda (3), quando Maria Eduarda danificou o computador, um notebook, o balcão e ainda jogou pedra na parede estragando as decorações.
O dono do local estima que o prejuízo causado foi de R$ 25 mil. Conforme o empresário Bernado Tonkiel, ele teria tentando dialogar com a influencer dizendo que mandaria um novo pedido com item que faltava, mas acabou sendo ameaçado por ela.
A suspeita teria dito para Bernado tomar cuidado porque ela tinha mensagens arquivadas da época que o empresário dava em cima dela. Na ocasião, Maria Eduarda ainda ameaçou uma funcionária da loja, dizendo que iria arrebentar a cara dela, afirmando que anda armada que é integrante do Comando Vermelho “e que era para todos tomarem cuidado”.
Em sua decisão o juiz Roger Augusto, citou outros processos e inquéritos em tramitação contra Maria Eduarda Ximenes, entre os quais estão relacionados a crimes de extorsão. Ele também destacou que os fatos praticados pela jovem foram graves e geraram um enorme prejuízo a vítima e seria de "bom alvitre" registrar que o não acolhimento do pedido de prisão preventiva poderia descredibilizar a justiça brasileira.
Segundo o juiz, em caso de liberdade, Maria Eduarda “certamente encontrará o mesmo estímulo para voltar a praticar os crimes". “Ademais, é notório que não é a primeira vez que a flagranteada pratica fatos semelhantes na cidade de Primavera do Leste, de modo que é necessário manter a custódia da autuada, visando a garantia da ordem na sociedade, uma vez que os fatos praticados foram graves e geraram um enorme prejuízo a vítima e clamor público. Assim, o judiciário ao tomar conhecimento de fatos dessa gravidade e caso permaneça inerte, pode gerar um forte sentimento de impunidade e insegurança a sociedade. Diante disso, é de bom alvitre registrar que o não acolhimento dessa medida poderá revelar a descredibilidade na justiça brasileira, e em liberdade, a autuada certamente encontrará o mesmos estímulo para voltar a delinquir", traz despacho.
ocuiabano
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