Polícia Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 20h:32 | Atualizado:

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NECROPSIA

Laudo nega morte de Rodrigo Claro por tortura

 

Valquiria Castil
Gazeta Digital

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Laudo de necropsia aponta como natural a causa da hemorragia cerebral que resultou na morte do ex-aluno do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Claro, 21, após treinamento aquático ministrado pela tenente Izadora Ledur Souza Dechamps, em novembro de 2016. Exame realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi assinado pelo médico legista, Dionísio José Bochese Andreoni e Renata Machado Barbosa Lima de Miranda.

O laudo faz parte do inquérito criminal investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), através da delegada Juliana Chiquito Palhares, que questionou sobre a causa da morte.

De acordo com o resultado, a morte foi causada por uma hemorragia cerebral por meio biodinâmico. Apesar de ter pedido uma resposta especificada para saber se houve emprego de meio cruel na morte de Rodrigo (tortura, envenenamento, asfixia, fogo), a resposta da Politec foi uma negativa monossilábica.

“Diante dos achados da necropsia, concluem os peritos que a morte de Rodrigo Patrício Claro se deu por hemorragia cerebral de causa natural”, diz a conclusão do laudo. 

Para família do jovem morto a tenente Izadora Ledur é responsável de torturá-lo durante o treino de mergulho, fato que teria contribuído para a morte precoce do aluno bombeiro. Ela é acusada de persegui-lo e afundar ele diversas vezes durante a travessia no lago, mantendo-o submerso, mesmo reclamando de dores de cabeça e vomitando.

O laudo teria sido finalizado no dia 14 de dezembro de 2016. Porém, apenas nesta segunda-feira (22) o documento foi divulgado na imprensa. O também bombeiro e pai, Antônio Claro, e a esposa, Jane Claro, só tiveram acesso ao laudo no início de março de 2017, depois de mais de 100 dias da morte do filho.

Antonio aponta o resultado como duvidoso, considerando a demora na realização do exame e também a “pressão” realizada pela corporação. “Na época a gente ficou sabendo que o responsável estava sofrendo pressão grande por parte dos coronéis do Corpo de Bombeiros para dar uma aliviada no laudo. Esse laudo demorou muito tempo, mais de 3 meses. Toda hora eles tinha uma desculpa diferente”, lembra.

O caso

Rodrigo Claro morreu no dia 15 de novembro de 2016 após participar de treinamento e atividades aquáticas, pelo 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro do Estado de Mato Grosso. Segundo denúncia do Ministério Público, a vítima foi submetida a sessões de afogamento durante a travessia na lagoa, sob o comando da tenente Ledur, o que resultou na morte.





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Comentários (3)

  • Guilherme

    Terça-Feira, 23 de Abril de 2019, 08h04
  • Não Acredito e o Jure popular ??? E a justiça ? e a impunidade ? é complicado, como o militarismo mata e é negligente, mas vai beber do próprio mal.
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  • ana

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 21h38
  • pizza
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  • Rog?rio

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 21h38
  • Olha a pizza!!!!!
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