Polícia Sexta-Feira, 10 de Dezembro de 2021, 16h:51 | Atualizado:

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CASO MIRELLA

Madrasta pega 26 anos de prisão por morte de criança envenenada

Jaíra Gonçalves de Arruda Oliveira está detida desde 2019

EMILY MAGALHÃES
Da Redação

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Após dois dias de julgamento, o tribunal do júri condenou a cabeleireira Jaíra Gonçalves de Arruda Oliveira a 26 anos e 8 meses de reclusão, em regime fechado, pelo assassinato da criança Mirella Poliane Chue de Oliveira, aos 11 anos, no ano de 2019. Mirella foi morta por envenenamento por Jaira, que era sua madrasta e estava interessada na herança da garota, que havia recebido uma indenização de cerca de R$ 800 mil em razão da morte de sua mãe durante seu parto.

O julgamento do “Caso Mirella”, como ficou conhecido, foi iniciado na manhã de ontem. Foram ouvidas testemunhas de defesa e acusação, além da acusada. Nesta sexta, o júri ouviu as manifestações da defesa e acusação.

As falas mais emocionadas foram da avó de Mirella, Claudina Chue Marques, e do pai dela, José Mário Gonçalves.

A avó disse que “nunca gostou” de Jaira, mas sempre se deu bem com o ex-genro. Ela disse ainda que nunca viu a neta elogiando a madrasta. “A relação delas eu não sei. Ela sempre falava bem do pai, mas nunca falou bem da Jaira. Porque falaria bem, se não convivia com ela?”, afirmou.

Já o pai da menina, que até então não havia se manifestado publicamente, disse que sua vida mudou muito após a morte da filha. Além disso, afirmou que, no começo, chegou a duvidar da participação da esposa no crime, mas que mudou sua convicção com o decorrer da investigação.

 “Meu mundo caiu, eu não esperava isso, jamais. Jaira ficava falando que o exame não saía logo, daí quando saiu, deu isso”, relembrou José Mário.

ACUSADA NEGA

No último depoimento de ontem, Jaira Gonçalves negou a participação no crime. Ela disse que “amava a menina” como um dos seus filhos. 

Disse que tinha um bom relacionamento com Mirella e que cuidou dela quando estava doente. A todo momento, evitou falar que ela foi envenenada.

“Eu não fiz isso. Não posso afirmar quem fez, não vou julgar os outros para não passarem pelo que estou passando [...] só eu sei o que passei naquele lugar [cadeia], não desejo isso para ninguém, acusada de matar uma criança, é horrível”, disse Jaira.

 





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Comentários (2)

  • muito louco

    Sexta-Feira, 10 de Dezembro de 2021, 18h47
  • Se estivessemos vivendo a lei mosaica os dias de hoje, a mesma seria morta do mesmo jeito que ocasionou o desencarne da criança, daqui a alguns oito anos estará em regime semi aberto, é só esperar pois crime no Brasil compensa.
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  • Rafa

    Sexta-Feira, 10 de Dezembro de 2021, 17h33
  • Com 2 anos já tá no semi aberto...brasil sil.
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