Aguardando a sessão na Assembleia Legislativa, os aproximadamente 1000 militares que estão presentes exigem a reestruturação salarial e a classe não descarta o aquartelamento. Neste caso, os policiais ficam fardados no quartel até que ocorra um acordo entre a categoria e o Governo.
Inicialmente, a categoria espera se reunir com o Governo do Estado para apresentar as principais reivindicações. Eles esperam que os deputados estaduais articulem uma reunião com o governador Silval Barbosa.
O Major Vanderson Nunes de Siqueira, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso (ASSOF), afirmou que os militares não abrem mão de um reajuste de 40%.
De acordo com o Major, os militares tem sido a categoria menos valorizadas nos últimos anos no Estado. “Nós temos os piores salários de militares na região Centro Oeste”, assinalou.
O representante também afirmou que vai usar todos os meios legais para reivindicar o direito, mas se não forem atendido pode ocorrer o aquartelamento. “O aquartelamento agride a nossa lei e é uma medida mais radical, mas se a nossa classe não for atendida, vemos que esta será a única opção”, afirmou o militar.
Até o momento, as galerias da Assembleia Legislativa estão lotadas por policiais e bombeiros. Eles desejam se reunir com os deputados José Riva (PSD) e Walter Rabelo (PSD).