Riquelme Preuss, de 18 anos, morto em confronto com policiais da Força Tática na noite de terça-feira (23), na comunidade de Varginha, em Santo Antônio do Leverger (43 km de Cuiabá), tinha amplo histórico criminal e era “especialista” em assaltar condomínios de luxo na Baixada Cuiabana, quando ainda era menor de idade. Conforme reportagem exibida no Programa do Pop, TV Cidade Verde, o rapaz tinha o “modus operandi” de enganar porteiros e entrar em condomínios de luxo se passando por morador ou filho de moradores dos conjuntos habitacionais. 

Em um único mês, Riquelme estaria envolvido no assalto de mais de seis condomínios em Cuiabá. Apenas no dia 21 de abril deste ano, participou de três furtos nos bairros Boa Esperança, Santa Rosa e do roubo de uma caminhonete Hilux, no bairro Quilombo.

Além de Riquelme, também morreu em confronto, ainda de acordo com a reportagem, William da Silva, de 23 anos, vulgo Bully. Ele tinha passagens pela polícia por uso de simulacro, uso de drogas, tráfico de drogas e vários outros delitos.

Tanto Riquelme quanto William eram moradores do bairro Pedregal, na capital. Na noite de ontem, os policiais chegaram até a casa em que os criminosos estavam escondidos, na zona rual de Santo Antônio, em meio à ronda policial, após terem abordado um veículo com dois ocupantes.

O carro modelo Uno de cor preta, que tinha um adesivo da empresa “Uber”, era investigado pela polícia por ter aparecido em câmeras de segurança em vários casos de roubo em Cuiabá. Dentro dele estavam Higor Gabriel, de 23 anos e Maycon Hortiz, de 31 anos, que foram detidos após abordagem e revelaram onde os demais comparsas estavam escondidos.

Com isso, os militares acionaram reforços da equipe da Força Tática e Raio e se dirigiram até o endereço. No local, teriam sido recebidos pelos criminosos com uma chuva de disparos, ao ponto que os policiais revidaram e os suspeitos acabaram mortos.

Com os dois rapazes, estavam um revólver calíbre 38 e uma pistola 7,65 milímetros. Em entrevista ao Programa do Pop, a Tenente Coronel Susane explicou os motivos da ação. “A Polícia militar procura sempre preservar e resguardar a vida de todos, mas quando a gente se depara com uma situação como essa as medidas têm que ser tomadas justamente pela integridade física dos próprios policiais”, destacou.