Polícia Quarta-Feira, 20 de Julho de 2022, 20h:41 | Atualizado:

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PEDRA 90

Motorista que atropelou diarista paga fiança e deixa prisão em Cuiabá

Maikon da Silva Figueiredo estava alcoolizado, quando dormiu ao volante e causou o acidente

LETICIA KATHUCIA
Da Redação

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Uma decisão do juiz Leonardo de Campos Costa e Silva Pitaluga, da Comarca de Cuiabá, concedeu liberdade ao motorista Maikon da Silva Figueiredo, de 28 anos, que foi solto mediante pagamento de fiança de R$ 1.212 (um salário mínimo). Conforme aponta o inquérito da Polícia Civil, o motorista estava bêbado quando dormiu ao volante e bateu em um ponto de ônibus, no bairro Pedra 90, em Cuiabá, atingindo a diarista Oswaldina Antunes.

No mesmo dia em que aconteceu o acidente, o motorista foi preso em flagrante, por embriaguez ao volante, após fazer o teste do bafômetro que apresentou 1.06 mg/L de ar expelido. Na justificativa da decisão para a soltura, o magistrado explicou que “não há elementos suficientemente aptos a demonstrar que a sua liberdade (no caso a do suspeito) colocaria em risco a sociedade como um todo”.  

Ao SBT Comunidade, Jucilene Antunes, que é irmã de Oswaldina, lamentou a decisão e disse que a família esperava justiça. “A minha Irmã, que quase morreu, segue presa, em uma cama de hospital, enquanto o motorista está solto, rindo e zombando da nossa cara. Maikon está no Pedra 90, andando de moto, curtindo a vida e nós estamos aqui passando necessidades para manter minha irmã viva”, disse a irmã da vítima ao SBT Comunidade. 

“Um salário mínimo não vai trazer a perna da minha irmã de volta. Será que se fosse a filha ou a mãe do juiz, a decisão seria a mesma?”, questionou Jucilene. A vítima segue internada há 12 dias, no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

Ela amputou dois dedos dos pés e corre o risco de perder a perna. A vítima tem dois filhos menores de idade e é a única que sustenta o lar.

A família pede ajuda de alimentos, fraldas e leite. Para ajudar, entre em contato pelo Whatsapp 65 99202-7805. 

 





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Comentários (1)

  • Henrique Alves

    Quinta-Feira, 21 de Julho de 2022, 09h34
  • Chegamos ao ponto que a justiça é um desserviço ao cidadão comum. Acredito que a resposta é fazer justiça com as próprias mãos. LEI de TALIÂO: perdeu uma perna? Vai lá e arranca uma perna do réu. Pronto!!!
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