Polícia Quarta-Feira, 13 de Agosto de 2025, 10h:40 | Atualizado:

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CASO BOI

PC conclui que empresário matou jogador por ciúmes da ex em Cuiabá

Investigações descartam que "Boi" tentou extorquir assassino

Da redação

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O inquérito policial sobre o assassinato do ex-atleta da Seleção Brasileira de Vôlei, Everton Pereira Fagundes da Conceição, de 46 anos, conhecido como “Boi”, foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário com o indiciamento do empresário Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, pelos crimes de homicídio qualificado por meio cruel e recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima. Os crimes preveem penas que variam de 12 a 30 anos de reclusão.

O crime ocorreu no dia 11 de julho, quando a vítima sofreu seis disparos de arma de fogo, a maioria a curta distância, que atingiram as regiões da cabeça, pescoço e costas. No curso da investigação, ficou demonstrado que o ex-atleta, embora tivesse conhecido o suspeito e sua ex-mulher há pouco tempo, passou a manter um contato próximo com eles, passando a ter um relacionamento amoroso com a ex-esposa do investigado, o que seria a motivação do crime.

As investigações apontaram que o autor do homicídio era uma pessoa possessiva, ciumenta e não aceitava o término do relacionamento com a ex-companheira, que já havia registrado boletim de ocorrência e solicitado medidas protetivas contra ele semanas antes do crime. Com a intenção de praticar o crime, o suspeito solicitou ajuda ao ex-atleta para guardar um veículo, alegando a intenção de escapar de uma suposta busca e apreensão veicular.

No entanto, durante o deslocamento, a vítima foi rendida e sob a mira de uma arma de fogo conduziu o veículo VW/Amarok até se chocar com outro veículo, quando foi atingida por seis disparos de arma de fogo, efetuados pelo homem, que em seguida fugiu do local. As investigações também demonstraram que o suspeito dispensou a arma usada no crime e sonegou o seu aparelho celular e, além disso, após o crime teria ligado para parentes da ex-esposa para intimidar e proferir ameaças.

SEM EXTORSÃO

Após ser preso e interrogado, ele confessou a prática do crime, no entanto, negou que a motivação fosse passional alegando supostas extorsões praticadas pela vítima, o que não foi comprovado nas investigações. O investigado também afirmou que arma usada no crime pertencia à vítima e que teria tomado do ex-atleta enquanto ele conduzia o veículo, com a intenção de se defender, alegando ainda que os disparos ocorreram por causa do acidente de trânsito.

Porém, ficou demonstrado que o autor possuía arma e costumeiramente andava armado, ao contrário da vítima, que não foi encontrado nenhum elemento que indicasse ser possuidora ou detentora de arma de fogo. O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário onde ficará à disposição do Ministério Público para análise e possível oferecimento de denúncia.

Também foi pedida a conversão da prisão temporária em prisão preventiva para que o investigado continue preso durante a fase processual.





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Comentários (1)

  • XXXXXXX

    Quarta-Feira, 13 de Agosto de 2025, 11h36
  • ESSE FILHO DA PUTA COVARDE NÃO DEVIA SER PRESO, POR 30 ANOS DEVERIA QUEBRAR ELE NO PAU TODOS OS DIAS, ENFIAR UM CABO DE VASSOURA NO ANUS DELE TODO OS DIAS, JUDIAR DE VERDADE MESMO SEM DÓ, TIRAR UMA VIDA POR CAUSA DE UMA MULHER POR CAUSA DE CIUMES, TANTA MULHER NO MUNDO ESSE FILHA DA PUTA FAZ ESSA COVARDIA.
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