A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou nesta sexta-feira (6) a Operação Pentágono, que mira uma quadrilha envolvida na tentativa de um mega-assalto à transportadora de valores Brinks no município de Confresa (1.116 km) no dia 9 de abril deste ano. À ocasião, bandidos fortemente armados explodiram muros da empresa e também atacaram o quartel da Polícia Mililitar com uma rajada de tiros, além de incendiar um veículo na porta do quartel. 

A operação conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Mandados de busca e apreensão são cumpridos nos estados do Maranhão, Pará, Goiás e São Paulo. Informações preliminares apontam que os financiadores do crime estão entre os alvos. Até o momento, um fuzil foi apreendido. Detalhes sobre os resultados da operação deverão ser divulgados pela Polícia Civil ainda nesta sexta-feira.

Após a tentativa de assalto, o grupo criminoso fugiu para uma região de mata do Estado de Tocantins. A caçada pelos integrantes foi iniciada logo em seguida por meio da operação Cangaçu, que durou 39 dias e mobilizou tropas policiais de cinco estados. 

A ação contou com a participação de 300 policiais de Mato Grosso, Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais. A fase operacional da força-tarefa terminou em 17 de maio deste ano, com 18 criminosos mortos em confrontos com os policiais e outros cinco presos.

Além disso, foram apreendidas 26 armas, incluindo dois fuzis .50 e onze AK-47, além de 67 bananas de dinamite, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, bem como coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

Um dos presos, identificado como Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, afirmou que nenhum dinheiro foi levado devido ao gás de enxofre que foi liberado no local durante a invasão à transportadora.