O relatório da Delegacia Especializada Em Repressão a Narcóticos (Denarc) revelou que os estudantes de Medicina Veterinária, José Ferreira Barcellos Filho, de 23 anos, e Amanda Lazzareti Aguiar, de 21 anos, detinham uma "enorme estrutura para escala comercial" de drogas em uma casa no bairro da Manga, região conhecida por ser "point" do tráfico em Várzea Grande. Eles foram conduzidos à delegacia na última quinta-feira (26) após a residência ser arrombada pela Polícia Civil durante a Operação Wersten.
Na oportunidade, os agentes localizaram "consolidada estrutura" para cultivo de maconha (cannabis sativa). Segundo o relatório, nas buscas, constatou-se que o imóvel possuía vários cômodos e, em praticamente todos, havia enorme quantidade de vasos, com substratos e materiais químicos (insumos e fertilizantes) direcionados para o cultivo da planta.
No quarto do casal, havia uma estufa de tamanho considerável, devidamente equipada com acessórios de ventilação, iluminação e controle de umidade. No interior da estufa, foram localizados cinco vasos de planta, sendo que em quatro deles a planta cannabis já se encontrava em pleno desenvolvimento.
Ainda no apartamento, havia dentro de uma bolsa dois potes de vidro contendo diversas porções de entorpecentes. No quarto, também foi encontrado um pequeno recipiente contendo sementes da cannabis sativa, bem como uma porção de flor da maconha.
Conforme o relatório, assinado pelo escrivão da Polícia Civil, Fagner Araújo dos Santos, foi constatado que o local possui enorme estrutura para cultivo e produção de entorpecentes, com tratamento de água para equilibrar o PH da planta. "Ressalta-se que a residência possui estrutura para cultivo e preparação de entorpecentes em escala comercial, apresentando fortes indícios de que os suspeitos fomentam o tráfico de entorpecentes", diz trecho.
USO MEDICINAL
Apesar da descoberta pelos agentes que cumpriram o mandado de busca e apreensão na residência, Amanda sequer chegou a ser presa. Foi ouvida e liberada.
Já o namorado dela, José Ferreira, foi solto após passar por audiência de custódia conduzida pelo juiz Wladymir Perri, da 3ª Vara Criminal de Várzea Grande. Ele foi posto em liberdade por alegar que cultivava a "erva" para fins medicinais.
O jovem apresentou uma prescrição médica que indicava o uso de cannabis sativa "in natura" para o tratamento de depressão e ansiedade. No despacho, o magistrado destacou que não há problema legal em cultivar cannabis para uso medicinal, desde que seja autorizado pela União.
Como isso não foi feito, o cultivo para fins medicinais não poderia ser considerado ilegal. O magistrado entendeu que o caso é atípico e não configura crime.
Vitoria
Quarta-Feira, 02 de Julho de 2025, 09h40Essa é da boa
Quarta-Feira, 02 de Julho de 2025, 08h17Lourenço Cruz
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