Polícia Terça-Feira, 05 de Abril de 2022, 08h:53 | Atualizado:

Terça-Feira, 05 de Abril de 2022, 08h:53 | Atualizado:

OPERAÇÃO IMPERIAL

Polícia bloqueia 23 carros de luxo de quadrilha de assaltantes em MT

Automóveis estão avaliados em mais de R$ 2 milhões

Da Redação

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Vinte três veículos de luxo avaliados em mais de R$ 2 milhões estão entre os bens sequestrados pela Polícia Civil na Operação Imperial, deflagrada no mês de agosto pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), para desarticular uma associação criminosa estruturada envolvida em na prática de crimes de roubo e adulteração de veículos. 

Na primeira fase, a operação cumpriu 55 ordens judiciais contra o grupo que também atuava em outros crimes correlatos ao roubo de veículos como tráfico de drogas na modalidade escambo  (troca de veículos, objetos de roubo/furto por entorpecentes), receptação, uso de documentos falsos, falsidade ideológica, estelionato, lavagem de capitais e outros. 

O objetivo do trabalho, dividido em duas fases, foi atuar na descapitalização e desmantelamento da organização criminosa. Para chegar aos autores e na responsabilização criminal de cada integrante, a delegacia reuniu uma farta documentação durante a investigação e também nas fases da Operação Imperial, quando foram cumpridas 84 ordens judiciais decretadas pela 7a Vara de Cuiabá, entre mandados de prisões, buscas e apreensões e medidas cautelares diversas contra a organização criminosa, além do sequestro de valores de contas bancárias e investimentos dos investigados.  

A Justiça atendendo representação da autoridade policial com parecer do Ministério Público determinou o sequestro de 23 veículos de luxo pertencentes à organização criminosa e a alienação antecipada dos bens sequestrados, estimados em cerca de 2 milhões de reais. 

Os bens móveis constituem objetos indiretos dos crimes investigados, ou seja, itens adquiridos com os proventos dos crimes, sendo o sequestro dos bens medida assecuratória pertinente, que busca assegurar a indisponibilidade dos bens imóveis ou móveis adquiridos pelo agente com o proveito extraído da ação criminosa. 

O delegado titular da DERFVA, Gustavo Garcia Francisco, disse que com a medida busca-se garantir  eventual reparação dos danos causados pela organização criminosa, cujos integrantes são acusados de cometer dezenas de roubos e estelionatos na região metropolitana, bem como a necessidade de impedir a deterioração dos bens. 

“Há indícios veementes da proveniência ilícita dos bens apreendidos que, supostamente, foram adquiridos como proveitos dos crimes de roubo e furto de veículos, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Este viés de fortalecimento das investigações financeiras nas unidades especializadas da Polícia Civil atende o plano estratégico da instituição que busca asfixiar a criminalidade organizada, descapitalizando as organizações”, explicou o delegado. 

Investigação e desarticulação do grupo

A investigação identificou que o grupo criminoso foi estruturado para atuar em três frentes diferentes. Uma era responsável por executar os roubos e providenciar a estrutura para que os roubos fossem efetivados, como locação de residências, emprego de veículos locados e roubados para apoiar outras ações criminosas. 

Outra frente criminosa era responsável pela adulteração dos veículos roubados, que depois eram colocados à venda em sites de comércio eletrônico, e estelionatos praticados pela organização. A terceira frente executava a lavagem de dinheiro.  

Ao longo das investigações que vem desde 2018, o trabalho das equipes da unidade especializada conseguiu apurar o envolvimento de 25 integrantes do grupo em diversos crimes, entre eles em 22 roubos, cinco estelionatos, três usos de documentos falsos, três crimes de falsidade ideológica e ainda lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Outro lado

A defesa de um dos alvos da operação se posicionou por meio de nota.

Veja a íntegra:

A respeito da matéria publicada no site www.folhamax.com, em 05.04.2022, sob o titulo “Operação Imperial: Polícia bloqueia 23 carros de luxo de quadrilha de assaltantes em MT”, a defesa técnica de Wellington de Moura Sanches vem esclarecer que:

1 – Desde o início das investigações tem chamado à atenção para o método não ortodoxo de trabalho adotado consistente no encaminhamento de peças dos autos sujeitos a sigilo para a imprensa e ao público em geral, como foi o caso, a fim de cooptar a opinião pública, tendentes a favorecimento da acusação, de maneira absolutamente infundada, o que revela evidentes excessos e abusos cometidos, os quais atingem e compromete a própria legalidade e credibilidade do processo, fator de nulidade e prejuízos.

2 – Registra que os seus negócios e suas atividades empresariais são todos lícitos, havendo absoluto lastro e comprovação da origem lícita de todo o seu patrimônio, o que inclui os seus veículos, frutos da sua lícita atuação empresarial, os quais foram ilegalmente objeto de constrição. Outrossim, esclarece que nunca compactuou com qualquer tipo de ilegalidade, tampouco se furtou a qualquer encargo ou responsabilidade, seja de cunho moral ou profissional, sempre agindo dentro da lei. Além do mais, a sua conduta social irreprovável e colaborativa com o Poder Judiciário vêm sendo demonstrada no processo.

3 – Por outro lado, causa estranheza o conteúdo de depoimento prestado por Delator onde, sem qualquer lastro probatório mínimo, de maneira unilateral e seletiva, coloque em dúvida a credibilidade e a imagem de pessoas, como é o caso. Tanto que o próprio Delator instado a se manifestar demonstrou a total inocência de Wellington nos fatos e ausência de participação, o que só robustece pela ausência de qualquer ilícito, bem como justifica a necessidade do imediato desbloqueio patrimonial, configurando medida drástica, excessiva e ilegítima.

4 - Tais ilações infundadas não passam de fatos desconexos, insinuações vazias e generalizadas, não passando de acusações lacônicas criadas por Delator, revelando apenas estratégia para fins de livrar-se de sua responsabilidade penal, onde imputou descabidamente fatos a terceiros, como se àqueles pudessem responder pelos fatos por ele praticados, sendo que posteriormente veio a informar a ausência de participação de Wellington nos fatos, o que revela a total fragilidade da Delação.

5 - Por confiar na Justiça e na devida apuração da realidade dos fatos, afirma que irá demonstrar sua inocência, corroborando com a solidez, a ética e a transparência pelas quais sempre pautou sua atuação empresarial, permanecendo à disposição da Justiça para os esclarecimentos necessários. Por fim, consciente da sua absoluta inocência, anota que está tomando as providências cabíveis para apurar e afastar todos os excessos praticados nas circunstâncias que envolveram os fatos, bem como a identificação dos responsáveis, dos danos causados e certamente buscando a restabelecer a verdade com o manejo de diversas medidas judiciais.

Assessoria de Wellington de Moura Sanches

 

 





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Comentários (3)

  • muito louco

    Terça-Feira, 05 de Abril de 2022, 10h17
  • Amigos, tudo que entra fácil, sem o suor do teu rosto(é biblico), também sairá fácil, assim fica tudo nos parametros da lei divina, ou seja, ninguém é dono de nada nesta terra, inclusive teu corpo será consumido pelos micróbios que voce já nasce com eles.
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  • Rafael

    Terça-Feira, 05 de Abril de 2022, 09h42
  • Cadê o nomes dos suspeitos já que são imparciais, pq dos policiais faltou colocar o CPF e endereço da residência.
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  • Félix

    Terça-Feira, 05 de Abril de 2022, 09h31
  • De PM coloca nome completo e endereço.
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