Polícia Quinta-Feira, 23 de Julho de 2015, 08h:30 | Atualizado:

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Polícia simula batida que matou frentista em Cuiabá

 

DIÁRIO DE CUIABÁ

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Uma perícia para apurar as possíveis responsabilidades do condutor (supostamente embriagado) de um Chevrolet Prisma, que atropelou e matou a frentista Janaína de Almeida, no dia 21 de junho, bem como a velocidade do veículo no momento do acidente, foi conduzida na manhã de ontem (22) pelo delegado Jefferson Dias Chaves, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran). Além do delegado Dias Chaves e seus agentes, estavam presentes também os peritos da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) e agentes de trânsito de Cuiabá, todos participando da simulação da Polícia Civil. 

O delegado informou que esse trabalho é necessário para anexar provas ao inquérito, especialmente quanto à velocidade em que o Prisma era levado no momento em que tirou a vida de Janaína. “Já temos as imagens do acidente e agora precisamos da velocidade exata em que o carro e a moto estavam; tudo isso é importante para a conclusão das investigações”, explicou. 

Dias também revelou a existência de uma testemunha-chave. E o depoimento dessa testemunha pode mudar tudo na investigação. “Se essa pessoa, que seria testemunha ocular, tivesse nos procurado antes, os causadores da morte já estariam presos. Agora, infelizmente, precisamos de provas e um depoimento para fechar o inquérito”, garantiu o delegado. 

A frentista Janaína Almeida Rodrigues morreu na manhã do domingo, 21 de junho, quando conduzia sua Honda Biz rumo ao trabalho em um posto ali perto, mas teve sua trajetória duramente interrompida no momento em que um Chevrolet Prisma mudou de pista, forçando uma ultrapassagem. Batendo de frente contra Janaína, o Prisma a jogou vários metros à frente. Um vídeo gravado e divulgado em redes digitais sociais mostra o momento em que o Prisma sai da mão correta, entra na contramão e pega muito forte, no meio frontal da moto de Janaína. 

Segundo informou a Deletran, o condutor do Prisma foi encaminhado para a Central de Flagrantes para submeter-se a exames de alcoolemia porque aparentava sinais de embriaguez. Quinze dias depois, o motorista confirmou que bebeu e seu depoimento também será anexado ao processo. 

O delegado responsável pela Deletran ainda esclareceu que a fiança paga pelo motorista não impede de investigar o caso. “Pode parecer demorado, mas nosso trabalho de hoje reforça que jamais deixamos o caso parar. Uma vida não custa nem dois bilhões de reais e não vão ser dois salários que vão deixar esse caso parado. Estamos trabalhando para fechar o inquérito. Prefiro não falar em prisão no momento”, finalizou o delegado. 

Uma manifestação realizada na tarde de terça-feira (21) pelos familiares e amigos da frentista Janaína comoveu a todos. A eles se juntaram também pessoas próximas a outras vítimas de acidentes fatais no famoso e violento trânsito da capital. 





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