Polícia Terça-Feira, 22 de Abril de 2014, 12h:46 | Atualizado:

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PRESSÃO DOS PRAÇAS

Policiais realizam manifestação e não descartam greve antes da Copa

 

CARLOS DORILEO
Da Redação

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Olhar Direto

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Policiais cobram plano de carreiras e redução da escala de trabalho

Policiais militares das cidades de Cuiabá e Várzea Grande fizeram um manifesto ‘em silêncio’ na manhã desta terça-feira, reivindicando melhorias nas condições de trabalho e um melhor plano de carreira para os cabos e soldados. Uma greve da categoria às vésperas da Copa do Mundo não está descartada.

De acordo com cabo Elizeu Nascimento, representantes dos praças, o movimento de hoje, realizado na Praça do Ipase, em Várzea Grande, não se trata de uma greve, e sim um protesto contra a desvalorização da classe. Segundo ele, todos os praças que foram a manifestação estão de folga nesta terça-feira.

Conforme Elizeu, os praças lutam pelo reajuste de 50% no salário e por um plano de carreira, em que, por exemplo, um cabo não tenha que atuar 9 anos para ser promovido. “Sentimos-nos desvalorizados, uma vez que outras classes estão recebendo melhorias e nós não”, afirmou.

Elizeu destacou que o projeto de PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa não traz benefícios imediatos a categoria de praças. Segundo ele, a insatisfação foi colocada ao governador Silval Barbosa (PMDB), que não atendeu ao pedido. 

Outro representante dos manifestantes, Gleyton José Resende, informou que outra reivindicação da categoria é a redução nas escalas de trabalho dos praças. Segundo ele, mesmo de folga esses policiais exercem funções relativas a profissão sem serem recompensados. “O militar, mesmo que esteja de folga, pode ser convocado para ir ao Fórum ser ouvido e não existe a negativa. O militar comparece com seu veículo, no momento em que deveria estar cumprindo sua folga”, explicou.

O coordenador de comunicação da PM, tenente-coronel Paulo Ferreira Serbija Filho, disse que o comando ainda não foi procurado pelos praças para discutirem sobre a situação. Ele afirmou que a cúpula da Polícia Militar está aberta ao diálogo. “Soubemos desta informação neste final de semana e aguardamos os representantes oficiais dos policiais para tomar conhecimento dos anseios da categoria”, assinalou.





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