Presa pela Polícia Federal nas primeiras horas desta manhã de terça-feira (9) em Pontes e Lacerda (444 km de Cuiabá) por liderar a extração ilegal de ouro em terras indígenas de Mato Grosso, a empresária Marlene Jesus de Araújo, autodenominada “Rainha do Sararé”, gostava de ostentar nas redes sociais, posando com joias e bolsas de grife. A prisão ocorreu no mesmo dia que Marlene faz aniversário.
Em suas fotos, a investigada sempre posa com várias joias de ouro, como brincos, pulseiras, braceletes e correntes, além de bolsas de grife, como da Carmen Steffens. As fotos registradas pela Polícia Federal durante a deflagração da operação mostra a apreensão de várias joias, sendo as mesmas ostentadas nas redes sociais.
Além delas, também foram encontradas pedras de diamante enroladas em papelotes e guardados em uma caixa. A operação, que foi denominada pela alcunha da investigada, teve por objetivo desbaratar uma organização criminosa investigada por financiar a exploração, receptação e comercialização de ouro ilegal na região Noroeste do estado, na Terra Indígena Sararé, entre os municípios de Pontes e Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade.
“Com o cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram localizados diamantes ilegalmente extraídos, além de peças de motor que haviam sido incinerados no âmbito da Operação Alfeu IV, deflagrada pela Polícia Federal no primeiro semestre de 2022”, explicou o delegado da PF, Jorge Vinícius Gobira Nunes.
A Polícia Federal cumpriu três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão. Ainda há uma pessoa foragida.
Todos os alvos são da mesma família e de Rondônia. Eles vinham a Mato Grosso para comandar a extração ilegal de ouro na TI.
Mairo
Terça-Feira, 09 de Agosto de 2022, 20h39Silas
Terça-Feira, 09 de Agosto de 2022, 15h37Fabio
Terça-Feira, 09 de Agosto de 2022, 13h58Cada coisa que se lê
Terça-Feira, 09 de Agosto de 2022, 13h31