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Assim que tomaram conhecimento dos fatos que estavam sendo investigados pela polícia em Goiás, a equipe da Defaz começou os trabalhos no Estado e uma das frentes foi buscar no órgão de defesa do consumidor reclamações sobre determinados equipamentos da marca de comuptadores apreendida na rede de lojas Rio Móveis nesta quinta-feira. “Os computadores foram feitos sob encomenda com um tipo de configuração específica, fomos em busca das reclamações e a partir daí chegamos até a loja”, disse o delegado Carlos Cunha.
Em seguida, um dos agentes comprou uma das mercadorias na loja e constatou que a configuração e o lote do produto batiam com os que haviam sido roubados. Para o delegado, quem comprou o produto nada mais é que uma vítima. “Eles não podem responder pela má fé dos comerciantes”, ressaltou. Além disso, por se tratar de um produto que foi adquirido de forma ilícita, a nota fiscal gerada pela compra também passa a ser considerada “ideologicamente” falsa e não tem validade.
Todos os produtos do lote roubado que estavam à venda já foram recolhidos e os que foram vendidos devem ficar com seus compradores até segunda ordem. Só nas lojas de Cuiabá e Várzea Grande 89 máquinas foram apreendidas e eram vendidas em torno de R$ 800.
Segundo Cunha, há mais de dois anos os empresários, que atualmente são donos da Rio Móveis, já foram alvos de outra investigação. Na época, as lojas tinham outro nome e eles responderam por sonegação fiscal. “Percebe-se agora que está se configurando também mais um caso de sonegação, porém, com uma nova empresa”, disse.
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