O delegado da Polícia Civil, Bruno Abreu, que comanda as investigações relativas ao assassinato do advogado Renato Nery, em Cuiabá, revelou que um criminoso, que mora em Guarantã do Norte e é um dos investigados por participação na execução do jurista, é "atirador de elite profissional". Nesta terça-feira (30), durante buscas na casa do suspeito, o criminoso resistiu e escondeu duas pistolas Glock calibre nove milímetros, mesmo modelo usado no dia da execução do jurista, para embaraçar as investigações.
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, além de Guarantã, visitou residências de familiares do suspeito em Cuiabá e Várzea Grande, para cumprimento de mandados de busca e apreensão. Bruno Abreu afirmou que os suspeitos são criminosos membros do Comando Vermelho (CV-MT). "Houve muita resistência. Nós não conseguimos apreender as armas que queríamos. Ele escondeu as armas, não entregou. Agora, vamos trabalhar para tentar localizá-las e dar continuidade às investigações. As armas que ele tem registradas são do mesmo calibre da cena do crime. As armas não foram localizadas para fazermos esse confronto [balístico]", informou a autoridade durante entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta terça-feira (30).
Questionado se o investigado em Guarantã seria o atirador visto numa moto nas proximidades do escritório de Renato Nery, o delegado ponderou que ainda é cedo afirmar, apesar de revelar que uma testemunha já adiantou que ele possui as mesmas características do homem na moto. "Sabe atirar. É atirador de elite. É profissional. Tem todas características do executor. Estamos trabalhando com uma testemunha para que possamos colocá-lo na cena e para que possamos cravar a participação dele no local", emendou ao detalhar que a residência do suspeito é uma "fortaleza" com câmeras de segurança.
No entanto, segundo Abreu, o homem é extremamente perigoso e é conhecido em Guarantã por contratar pistoleiros. "A gente ainda não sabe a participação exata dele. Se foi para executar ou para emprestar armas. Ele tem diversos processos por homicídio e participação. A atividade dele é essa. Ele é perigoso. Responde processos em Sorriso e em outras cidades. Tem boletins de ocorrência envolvendo contratações [crimes de pistolagens]. O modus operandi dele é contratar pessoas para executar crimes, podendo ser que ele tenha contratado pessoas em Cuiabá para cometer esse crime. A família dele mora em Várzea Grande e Cuiabá. São pessoas da mesma família. Os suspeitos são faccionados do Comando Vermelho. Estamos analisando os veículos que eles utilizam. Creio que o cerco está se fechando e vamos, em breve, desvendar esse caso", finalizou.
O jurista, que já foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso, foi alvejado a tiros no momento em que chegava ao seu escritório no dia 5 de julho. Ele foi atingido por pelo menos dois tiros disparados pelo criminoso que estava na calçada da movimentada avenida. Nery foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Complexo Hospitalar de Cuiabá, onde foi submetido a uma cirurgia que durou mais de seis horas e depois foi colocado em um leito de UTI. No entanto, ele morreu na madrugada seguinte.
Jovane b silva
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