A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou recurso do ex-policial militar Hércules de Araújo Agostinho, conhecido como cabo Hércules, que tentava anular uma condenação de 18 anos e 8 meses de reclusão. Em novembro do ano passado, Hércules foi sentenciado pelo Tribunal do Júri da comarca de Várzea Grande por homicídio duplamente qualificado e aborto não consentido de uma mulher com quem mantinha relacionamento.
O ex-pistoleiro encontrase recolhido na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, com condenações que, somadas, ultrapassam 203 anos. Conforme denúncia do Ministério Público, o crime aconteceu em julho de 2001, em frente à residência da vítima no bairro Vila Vitória, em Várzea Grande.
Hércules, Célio Alves de Souza e José de Barros Costa, mataram Maria Angela da Silva (conhecida como Lorrayne) a tiros. Hércules tinha um caso amoroso com a vítima e combinou com os demais para matá-la porque ela estaria grávida dele e se negava a abortar. Célio e José de Barros são apontados como os executores.
A defesa requereu a anulação do julgamento por suposta ofensa aos princípios constitucionais da ampla defesa e imparcialidade. No entanto, por unanimidade, desembargadores negaram o recurso.