A vendedora Rosalina Maria Guimarães, 35 anos, que trabalha na empresa Mundo Festas, na Avenida Tenente Coronel Duarte, em Cuiabá, foi presa na manhã desta quarta feira (21), depois de apresentar dois atestados médicos à seu patrão exigindo dispensa do trabalho. Desconfiado da procedência do documento, que estava assinado por um médico do pronto-socorro de Cuiabá, o proprietário entrou em contato com o médico e descobriu que ele não emitiu o atestado.
De acordo com informações da Polícia Civil, a mulher teria apresentado os dois atestados médicos, assinado pelo neurocirurgião Dr. Nilson Fereira Novaes, nos dias 5 e 21 de maio. No primeiro o médico pedia o afastamento de cinco dias da funcionária. Já no segundo foi exigido 15 dias de dispensa por ordens médicas.
Não acreditando nos documentos apresentados, o dono da loja que vende artigos para festas, pediu para que seu advogado se informasse sobre a veracidade do documento. Mais tarde, o dono recebeu a ligação, confirmando que o médico nunca tinha assinado o atestado da funcionária.
A polícia foi acionada e uma viatura foi até a empresa, que encaminhou a funcionária até o plantão metropolitano da capital. Na delegacia, Rosalina disse que se machucou em uma queda no começo do mês e conseguiu o atestado com o médico, que era marido de uma amiga. Porém, ela disse não ser recordar do nome do profissional, mas sabia que trabalhava no pronto socorro.
Sem ter como comprovar a sua versão, por não ter testemunhas, a mulher foi encaminhada para o presídio Ana Maria Couto May e responderá pelo crime de falsificação de documentos. A Polícia Civil está investigando o caso e deverá escutar o médico nos próximos dias.
De acordo com o Artigo 299 do código penal uma pessoa que comete o crime de falsificação de um documento como este pode pegar pena de reclusão de um a cinco anos, mais multa.