Sexta-Feira, 22 de Dezembro de 2023, 11h:03 | Atualizado:
CASO ZAMPIERI
Vídeo mostra prisão de intermediador na morte de advogado; pistoleiro recebeu R$ 40 mil
Trata-se do intermediador na contratação do pistoleiro e fornecedor da arma
Da Redação
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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Minas Gerais, cumpriu, na manhã desta sexta-feira (22.), o mandado de prisão temporária contra Hedilerson Fialho Martins Barbosa, de 53 anos, terceiro envolvido na execução do advogado Roberto Zampieri, de 56 anos, morto com pelo menos 10 tiros no dia 5 deste mês, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
A prisão foi realizada na região metropolitana de Belo Horizonte, sendo Hedilerson Fialho apontado como o provável intermediário do crime responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo para o executor. As investigações apontaram que, após contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 milímetros, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, mesma data do crime.
O encontro entre o intermediário e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados.
Investigações e prisões
Roberto Zampieri foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.
O executor Antônio Gomes da Silva, de 56 anos, foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão contra o pistoleiro foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
Já a mandante do crime, a empresária e farmacêutica Maria Angélica Caixeta Borges Gontijo, foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, ela estava com uma pistola 9 milímetros, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Interrogada, a investigada, negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi para uma unidade prisional de Patos de Minas. Antônio e Angélica serão transferidos para Cuiabá.
As prisões do executor e da mandante foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contam com apoio fundamental da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais. Ainda não há definição sobre o encaminhamento dos investigados para Mato Grosso.