Política Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 09h:29 | Atualizado:

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RESPONSABILIDADE

Abilio garante 1/3 de férias para professores; estimativa é de R$ 4 milhões

Medida foi tomada após diálogo com vereadores na Câmara

Da Redação

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, anunciou que irá garantir o pagamento do terço de férias dos professores da rede municipal, referente aos 15 dias adicionais previstos por lei — direito que garante aos profissionais 45 dias de férias anuais. A medida atende à legislação municipal, que jamais foi aplicada em gestões anteriores, e foi tomada após diálogo com vereadores na presidência da Câmara Municipal de Cuiabá.

Para cumprir com o pagamento referente a 2025, estimado em R$ 4 milhões, a Prefeitura irá remanejar recursos do orçamento da própria Secretaria Municipal de Educação. O valor sairá de ações previstas para reformas e ampliações de unidades escolares. “Vamos tirar de onde há orçamento, das reformas, para garantir o direito dos professores. Não há dinheiro sobrando, mas vamos honrar essa legislação”, disse Abilio.

O passivo acumulado pelo não pagamento nos anos anteriores, aproximadamente R$ 30 milhões, não será quitado neste momento. A dívida está judicializada, não foi prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 e, segundo o prefeito, não há espaço fiscal para essa despesa em um cenário de contenção de gastos. Um projeto de lei deverá ser encaminhado no segundo semestre para negociar esse débito. “De 2020 a 2024, vamos mandar um projeto para parcelar. Não tem como pagar agora. Foi uma despesa não prevista e que impacta financeiramente o município”, afirmou.

Abilio ressaltou que a legislação existe há quatro anos, mas nunca foi cumprida. “A responsabilidade de não ter pago não é desta gestão, mas estamos aqui para resolver. Vamos reconhecer o direito e trabalhar para que ele seja honrado”, completou.





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Comentários (4)

  • Cuiabano

    Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 12h10
  • Não entendi ele acha que poderia deixar de pagar os trabalhadores?
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  • Araqueto

    Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 11h52
  • Se é Lei, tem que pagar. Essa é a lógica. Agora, remanejar orçamento da própria educação (reformas de escolas) é um absurdo. Muitas delas estão em estado precário (salas de aula, banheiros, refeitórios, telhados, pátios,...). Hoje, os profissionais da educação fazem mais que suas obrigações: ensinar. Além disso, eles educam, são psicólogos, amigos, pais, ...). Fazem muito mais que suas atribuições, para receber um salário ruim. Agora dizer que vai para obras nas escolas é chantagem.
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  • Matheus

    Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 11h21
  • Não fez mais que sua obrigação! É lei! Depósito de gordura!
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  • ELIZEU

    Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 10h57
  • Como eu disse anteriormente é lei tem que pagar, agora um sindicato tão combativo como o SINTEP, ficou sem receber o que lhe é devido desde 2020, e não cobrou, será que os diretores estavam no paletó também?
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