Política Sexta-Feira, 20 de Junho de 2025, 17h:30 | Atualizado:

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RELATÓRIO DA PF

Abin paralela de Bolsonaro espionou servidores de MT

Tenente do Corpo de Bombeiros foi um dos monitorados

Da Redação

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Servidores estaduais de Mato Grosso foram monitorados ilegalmente pela "Abin Paralela", revelou a Polícia Federal. As ações teriam favorecido o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo as investigações da PF, Leonice Auxiliadora Campos Alves, que ocupava o cargo de técnico de Desenvolvimento Econômico e Social da Secretaria de Estado de Gestão (Seges), foi uma das monitoradas. Ela se aposentou em 2017.

Outro alvo dos grampos foi o tenente do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, Gustavo Correa da Silva Campos, que teve o nome acessado ao menos 20 vezes por uma pessoa identificada como Renato Pereira de Araújo. O sistema utilizado para a espionagem (First Mile) vem de Israel, e possui a capacidade de rastrear celulares a partir do número telefônico.

O tenente do Corpo de Bombeiros sofreu a invasão promovida por Renato Araújo entre os dias 20 e 26 de janeiro de 2021. Já a servidora aposentada da Seges teve seus dados acessados por um servidor identificado como Alexandre de Oliveira Pasiani em 20 de abril de 2020.

Para a PF, Alexandre Pasiani utilizou o First Mile para benefícios pessoais “em vez de confrontar a manifesta ilegalidade do sistema”. A Corporação também aponta que ele não queria entrar em “confronto” com a cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Renato Araújo, que espionou o tenente dos Bombeiros, seria subordinado direto do então coordenador-geral da Abin, Alan Oleskoviz. Não há informações sobre as motivações que levaram à espionagem.

O escândalo conhecido como "Abin Paralela" refere-se a uma suposta estrutura clandestina, dentro da inteligência brasileira, durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022). Segundo investigações, esse grupo teria usado ferramentas de espionagem ilegal para monitorar adversários políticos, autoridades e cidadãos sem autorização judicial.

Entre os alvos “famosos” do grupo estão o ministro do Supremo (STF), Flávio Dino, o deputado federal Sérgio Moro (União) e até mesmo aliados do ex-presidente, como o seu próprio filho, o vereador do Rio de Janeiro (RJ), Carlos Bolsonaro (PL) e o ex-deputado federal Roberto Jefferson.





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Comentários (2)

  • Quem não deve, não teme

    Sexta-Feira, 20 de Junho de 2025, 21h38
  • Quando a matéria é forçada até o senador Sérgio.moro vira deputado....kkkk Só para diz r folhamax ..O atual diretor da abjn foi indiciado e não foi exonerado .Nesse angu tem coisa ...kkkk
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  • Fedeu

    Sexta-Feira, 20 de Junho de 2025, 20h29
  • Vixi...
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