A Assembleia Legislativa de Mato Grosso instaurou Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar o ex-secretário de Administração e Patrimônio da Casa, Djalma Ermenegildo dos Santos, um dos réus na “Operação Imperador”. Ele é suspeito de ter sumido com documentos relativo as investigações contra o ex-deputado José Riva (PSD) sobre fraudes no Legislativo.
O PAD foi aberto devido a sugestão do sucessor de Ermenegildo na secretaria da Assembleia, Francisco Xavier da Cunha Filho. Isso porque foi determinado a entrega de documentos relativos ao estoque de material de expediente adquiridos entre os anos de 2008 e 2009 pelo legislativo.
Xavier afirmou que não poderia atender a solicitação devido ao sumiço dos documentos. “Fazemos da presente para se tornar ciente desta Secretaria Geral, para que adote medidas administrativas junto ao Secretário de Patrimônio e Administração que me antecedeu – Sr. Djalma Ermenegildo – no sentido de esclarecer, justificar ou apresentar documentos acerca do apurado”, diz trecho da notificação.
O sumiço de documentos na Assembleia, inclusive, justificou os mandados de prisão contra José Riva e Luiz Márcio Bastos Pommot na “Operação Ventríloquo”, deflagrada no dia 1º de julho. Na decisão, a juiz da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane dos Santos, aponta que apesar de Riva não poder acessar o prédio da Assembleia Legislativa por conta de medidas restritivas impostas por ela, tem forte influência sobre servidores do órgão a ponto de ordenar o sumiço de documentos.
Selma Rosane aponta Márcio Pommot, ex-secretário-geral, e Ermenegildo como autores do sumiço dos documentos. “Ora, o teor deste documento, em cotejo às imputações da denúncia em desfavor de Djalma Ermenegildo, demonstra que o réu e seus colaboradores (ou que Djalma Ermenegildo, possivelmente a mando do réu) podem ter suprimido documentos que lhe incriminariam, exatamente visando dificultar a instrução processual e aplicação da lei penal”, justifica a magistrada no mandado de prisão.
José Riva conseguiu alvará de soltura no mesmo dia da Operação Ventríloquo por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes. Já Márcio Pommot permanece preso no Centro de Custódia de Cuiabá aguardando julgamento de habeas corpus pelo Tribunal de Justiça.
Jos?
Quarta-Feira, 15 de Julho de 2015, 20h35Comadre Nhara
Quarta-Feira, 15 de Julho de 2015, 13h02Joanilda de Lima Monteiro
Quarta-Feira, 15 de Julho de 2015, 12h30Ricardo Souza
Quarta-Feira, 15 de Julho de 2015, 11h12silvio
Quarta-Feira, 15 de Julho de 2015, 09h58