AL terá disputa acirrada e baixa renovação, prevê ex-governador

 

Em ritmo de pré-campanha à Assembleia Legislativa, o ex-governador Júlio Campos (União) avaliou que não será tarefa fácil conseguir uma cadeira na Casa de Leis na eleição de outubro próximo. Isso porque a maioria dos deputados busca a reeleição, o que deixa a disputa ainda mais acirrada para os candidatos sem cargo.

Para sustentar a tese, Júlio apontou que atualmente os parlamentares ostentam uma grande estrutura de trabalho dentro da Casa de Leis, o que pode favorecer os políticos que já possuem mandato.

“Eu acho que vai ser muito difícil renovar como no passado. Hoje a máquina da Assembleia é muito forte. Os atuais deputados estaduais têm um poder de comando muito grande, emendas orçamentárias, estrutura, avião, gasolina e assessores pagos pela Assembleia. É um verdadeiro heroísmo quem tiver fora conseguir um mandato novo”, disse durante o evento de comemoração ao aniversário de Várzea Grande nessa segunda-feira (16).

Conforme noticiou o GD, em 2018, a Casa de Leis teve 58% de renovação e apenas 10 conseguiram se reeleger.

Entre eles, Dal Bosco, Janaina Riva (MDB), Nininho (PSD), Max Russi (PSB), Eduardo Botelho (DEM), Sebastião Rezende (PSC), Valdir Barranco (PT), Allan Kardec (PDT), Wilson Santos (PSDB) e Guilherme Maluf, que deixou o parlamento para assumir a presidência do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE).

Para este ano, Júlio acredita que o cenário deve ficar ainda mais apertado e espera ficar entre os 3 mais votados para conseguir uma cadeira no Parlamento Estadual.

“Estamos sendo bem recebidos pelos trabalhos que já fizemos. Meu nome transita bem em todas as áreas e vou fazer força de ser um dos 3 primeiros colocados para ter chance de ser eleito”, reitera.