Mauro Carvalho, ex-secretário-chefe da Casa Civil e suplente de senador vê como “caminho da derrota” a disputa interna dento do União Brasil envolvendo o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), o deputado Eduardo Botelho, e o atual chefe da Casa Civil, Fábio Garcia. 

Em entrevista à Rádio Centro América FM, na manhã desta sexta-feira (10), ele afirmou que, agora que deixou o Senado, irá trabalhar pela união na sigla. “Vou trabalhar, como meu partido diz, pela união. Essa divisão entre o Fábio Garcia e o Eduardo Botelho é o início do caminho da derrota. Se esse grupo permanecer unido, nós temos grandes chances de vencer a Prefeitura de Cuiabá”, garantiu. 

Botelho e Fabio disputam para saber quem encabeçará a chapa em 2024. Fábio Garcia tem a preferência do governador Mauro Mendes, presidente do Diretório Estadual do partido. Botelho por sua vez, conta com o apoio dos colegas de Parlamento Dilmar dal Bosco e Júlio Campos, além do senador Jayme Campos. Mauro Carvalho diz que é necessário haver um consenso entre os dois.

“Tem que ter um consenso entre os dois e entre grupo político para saber quem é o melhor candidato para vencer as eleições. Porque, para disputar, qualquer um pode. Nós temos que pensar em vencer as eleições e trazer para o povo cuiabano uma gestão honesta, eficiente, que vai entregar resultados”, avaliou.

Ainda na opinião de Carvalho, é necessário que o União esteja de fato unido para não apenas disputarem , mas vencerem as eleições. “ Para isso temos que estar unidos e fortalecidos. Com essa divisão, os votos serão divididos também e vai ser muito ruim para todos porque vai acabar entregando a Prefeitura de Cuiabá de novo para pessoas que não têm nenhum compromisso com a população cuiabana”, opinou. 

Questionado sobre seu retorno ao Palácio Paiaguás, o ex-secretário disse que pediu um tempo ao governador Mauro Mendes, que está em viagem pela Ásia, para dar atenção à família e suas empresas, mas retorna à Casa Civil até janeiro de 2024.

“Tive várias conversas com o governador Mauro Mendes e eu pedi um tempo de uns dois meses para que eu possa dar mais atenção à minha família, minhas empresas e devo voltar mais ou menos em dezembro ou janeiro para Casa Civil, que foi o que acordamos, inclusive com o secretário Fábio Garcia”, concluiu.