Política Quinta-Feira, 03 de Setembro de 2015, 17h:20 | Atualizado:

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REFORMA EM ESCOLAS

Alvo do Gaeco, empresa consegue suspender licitação em VG

Carneiro e Carvalho é suspeita de atuar como sapataria antes de ser empreiteira

RAFAEL COSTA
Da Redação

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A Prefeitura de Várzea Grande suspendeu uma licitação que selecionaria uma construtora para execução de reformas e ampliações de oito escolas municipais de educação básica. A abertura dos envelopes com as empresas vencedoras seria divulgada no dia 9 de setembro de 2015.

Porém, foi suspensa porque a equipe técnica da Prefeitura de Várzea Grande não conseguiu responder em tempo hábil aos questionamentos feitos pela construtora Carneiro e Carvalho. A empresa é alvo de investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) pela suspeita de participação em uma fraude de R$ 10 milhões durante a gestão do prefeito cassado Walace Guimarães (PMDB).

Um dos alvos de investigação é a capacidade técnica da empresa alvo na "Operação Camaleão", em novembro do ano passado, que antes de atuar no ramo na engenharia civil funcionava como uma sapataria. Um dos questionamentos é que o contrato firmado entre o Município e a Carneiro e Carvalho, no valor de R$ 10 milhões, foi barrado pelo Tribunal de Contas do Estado. 

O bloqueio do repasse aconteceu em setembro de 2014, porém, a empresa já havia recebido R$ 4 milhões para executar os trabalhos de tapa-buracos e pavimentação, que começaram em maio deste ano. Por esse valor de contrato, a empresa teria que realizar serviços de manutenção de obras civis, hidráulicas, de rede elétrica e serviço de manutenção e readequação viária, em obras como drenagens, canteiros, rotatórias e praças.

Durante a operação, o prefeito Walace Guimarães (PMDB) disse que todo processo de licitação para contratação da empresa seguiu trâmites legais. O irmão do ex-prefeito, o médico Josias Guimarães, chegou a ser preso durante a operação.

 

 





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