O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) não conseguiu convencer o senador Blairo Maggi (PR) a ser candidato novamente ao comando do Paiaguás. Os dois fizeram uma viagem juntos a Cuba na semana passada.
A informação é do suplente do republicano, José Aparecido dos Santos, o Cidinho (PR), com quem Maggi deve se reunir nesta semana. No encontro, apesar da decisão de não disputar, o senador deve definir se deixará o cargo por um tempo.
A licença de Maggi seria por um período de seis meses e atenderia a uma “promessa” feita por a ele a Cidinho. Considerado como o grande favorito no pleito ao governo do Estado deste ano, Maggi teria garantido, durante a viagem com Lula, total apoio à campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), mas reafirmou que não fará isso como candidato.
A candidatura dele havia voltado a ser cogitada no fim de fevereiro pelo grupo governista, que sonha em repetir a dobradinha vitoriosa de 2010, desta vez com o governador Silval Barbosa (PMDB) disputando o Senado.
Os partidos aliados querem também que Maggi participe mais ativamente das discussões sobre a eleição. Quanto a isso, o senador teria se disponibilizado a participar da próxima reunião do grupo, agendada para o próximo dia 17.
Conforme Cidinho, com o novo anúncio de Maggi, tudo deve seguir como havia sido combinado, ou seja, o candidato ao governo será escolhido depois da pesquisa qualitativa que será realizada neste mês. A expectativa é que o levantamento mostre qual o melhor perfil de candidato para a sucessão de Silval.
Mesmo com a reiteração de sua posição quanto a não disputar, Maggi está na pesquisa. Além dele, serão avaliados os nomes do vice-governador Chico Daltro (PSD), do próprio Cidinho, de Eraí Maggi (PP), do juiz federal Julier Sebastião (sem partido), de Lúdio Cabral (PT) e de Maurício Tonhá (PR).