Política Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 07h:10 | Atualizado:

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SENTENÇAS

Após 8 meses, empresário é solto e dá sinais de delação para implodir TJ-MT

Lobista irá cumprir domiciliar em Primavera do Leste

ESTADÃO

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin determinou a soltura do lobista de Mato Grosso, Andreson de Oliveira Gonçalves, preso desde novembro por suspeita de operar um esquema de corrupção envolvendo assessores do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Zanin acolheu um pedido da defesa do lobista, que apontou uma grave piora no estado de saúde dele após ter ficado quase oito meses detido.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também se manifestou favoravelmente à soltura. Andreson terá que usar tornozeleira eletrônica e ficará em sua residência em Primavera do Leste, no interior de Mato Grosso, a 234 km de Cuiabá.

As investigações desse caso tiveram início após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023, em Cuiabá. Quando seu celular foi apreendido para a investigação dos motivos do crime, o Ministério Público de Mato Grosso detectou diálogos com desembargadores e remeteu o material ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O CNJ analisou as conversas e detectou suspeitas que Zampieri comprou decisões judiciais de desembargadores de MT e também tinha relação próxima com um lobista de Brasília que dizia ter acesso aos gabinetes de ministros do STJ. O CNJ, então, passou a analisar os diálogos de Zampieri com esse lobista, Andreson de Oliveira Gonçalves.

Nessas conversas, Andreson compartilhava minutas de decisões antecipadas de ministros do STJ e dizia fazer pagamentos a assessores dos ministros em troca de decisões favoráveis. Com base nesses indícios, a PF deflagrou a Operação Sisamnes e prendeu Andreson em novembro do ano passado.

Com o avanço da investigação, a PF descobriu transferências bancárias de uma das empresas de Andreson a representantes de agentes públicos. Ele repassou, por exemplo, R$ 4 milhões a um servidor do STJ que trabalhou nos gabinetes de duas ministras.

O inquérito sobre os assessores do STJ está na fase final, mas não foram detectadas conexões direta de Andreson com os ministros. Como revelou o Estadão/Broadcast, esses vínculos foram detectados mais recentemente pela PF em uma outra frente da investigação, envolvendo o empresário. Alvo da primeira fase da operação, o empresário mantinha diálogos com filhas de ministros do STJ, citava esses ministros nas conversas e chegou a ceder seu avião para a viagem de um magistrado. 





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Comentários (4)

  • Sapo Cego

    Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 19h01
  • Sei não, xomano. Mexer com esses graduados da justiça é meio complicado. Em 1999 o juiz Leopoldino Marques do Amaral andou falando por alto sobre as vendas de sentenças e sabe o que aconteceu com ele? Morreu. Mataram e queimaram o corpo e até hoje o negócio é meio nebuloso, pouco se falou e se fala obre isso.
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  • Mato grosso

    Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 09h46
  • Peão quando tá na rua; nadando no dinheiro ; tá com saúde ne.....é so ir preso começa a frescura falar que tá doente
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  • Ricardo

    Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 07h36
  • Na hora de roubar é macho!!! Preso alguns dias vira uma franguinha !!!
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  • Milton

    Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 07h26
  • Assim como Júnior Mendonça do Amazônia Petróleo, esse aí tb lavou o dinheiro do crime, com 8 messes de cadeia, Anderson comprou diploma, se passava por coronel a vida toda, aí começou a vender sentença, tem táxi aéreo, transportadora, posto de combustível em VG, bandido nato, traficante de droga a vida toda, agora vai ususfruir o dinheiro do crime, o crime compensa no Brasil
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