Política Sexta-Feira, 16 de Maio de 2014, 12h:44 | Atualizado:

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COISAS DE VG

Após denúncia, Câmara de VG recua e aprova contas de Tião e Maninho

 

GILSON NASSER
Da Redação

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 Tião e Maninho foram salvos pelos vereadores e mantém direitos políticos

Por maioria de votos, a Câmara de Várzea Grande aprovou as contas da prefeitura de Várzea Grande referente ao ano de 2012. Em votos desmembrados, foram julgados os balancetes dos ex-prefeitos Sebastião dos Reis Gonçalves (PSD), o “Tião da Zaeli”, entre janeiro e 30 de outubro, e Maninho de Barros (PSD), de 1 de novembro a 31 de dezembro.

A aprovação das contas contraria orientação do Tribunal de Contas do Estado, que emitiu pareceres contrários, tanto em relação a “Tião da Zaeli” e Maninho de Barros. Os ex-prefeitos ainda foram condenados a devolver R$ 2,8 milhões que teriam sido desviados da prefeitura.

No final, 14 vereadores votaram favoráveis as contas do ex-prefeito, 4 contrários e 3 se abstiveram de votar. Já as contas de Maninho foram aprovadas por 16 parlamentares, 1 votou contrário e foram registradas ainda 4 abstenções.

A votação ainda foi marcada por uma suspeita de denúncia de extorsão contra “Tião da Zaeli”. Ontem, foi divulgada uma notícia, no jornal Diário de Cuiabá, que apontava que o ex-prefeito estaria sendo extorquido por vereadores para que as contas fossem aprovadas. 

Porém, o ex-prefeito compareceu a sessão de hoje e negou a denúncia. “Não tinha porque falar isso faltando apenas dois dias para a votação das contas”, assinalou Zaeli, que se reuniu com vários vereadores antes da votação. 

“Zaeli” ainda foi defendido em plenário pelo advogado Maurício Magalhães, que rebateu o ponto citado pelo TCE para a reprovação das contas: o excesso de gastos com o funcionalismo público. Segundo relatório do tribunal, a prefeitura investiu 57% do Orçamento com pessoal, enquanto a Lei de Responsabilidade Fiscal estipula que o poder municipal gaste 54%. “O gestor tinha a opção de cumprir a legislação ou atender a população várzeagrandense. E ele optou por atender nosso povo”, colocou o jurista esquecendo-se que o prefeito aumentou o número de servidores justamente no ano em que disputou a reeleição e acabou ficando em terceiro lugar.

Outros pontos, como desvio de finalidade dos recursos do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) e baixos investimentos em educação foram esclarecidos. “O Tribunal não computou convênios feitos, como o projeto Fortalecer. Já protocolei recurso no TCE e as contas serão revistas”, explicou Magalhães.

DIREITOS POLÍTICOS

A decisão da Câmara de Várzea Grande mantém dos direitos políticos de "Tião da Zaeli" e Maninho de Barros. Caso as contas fossem rejeitadas, ambos ficariam sem poder disputar um cargo político pelo período de cinco anos.

Zaeli é cotado para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa nas próximas eleições. Mas ele garante que não tem a intenção de retornar a política e dedica-se aos seus empreendimentos comerciais e imobiliários.





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