Botelho crê em eleição de 2 turnos e não diz preferir adversário

 

Apesar de aliados apostarem na vitória em primeiro turno do pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, o presidente da ALMT, Eduardo Botelho (União), se prepara para enfrentar uma eleição de dois turnos. O deputado afirmou, ainda, não ter preferência contra qual oponente quer disputar.

Nesta semana, o senador Jayme Campos (União) e o deputado Paulo Araújo (PP) cogitaram que Botelho possa conquistar no primeiro turno o Palácio Alencastro caso o candidato da Federação formada pelo PT, PV e PCdoB, seja o atual vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) e não contra o deputado Lúdio Cabral (PT). "Eu não estou trabalhando com essa hipótese. Trabalho com a ideia de que é dois turnos.. Vamos trabalhar preparados para isso e o futuro a Deus pertence. A minha preferência é o que o povo escolha", enfatizou o pré-candidato em entrevista a jornalistas, nesta quarta-feira (24).

Cabral e Stopa foram anunciados como pré-candidatos de seus respectivos partidos e agora buscam ser oficializados como nome da Federação. Ocorre que Lúdio é um nome que disputa eleitores de Botelho, que se coloca como candidato de centro e dividiria alguns votos.

Além disso, o petista aparece em terceiro nas pesquisas de intenção de voto, mais à frente que Stopa, que é atrelado ao atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Na oportunidade, Botelho comentou a batalha na Justiça Eleitoral para retirar conteúdos que sejam considerados "propaganda eleitoral negativa" ou "antecipada" envolvendo o pré-candidato do Partido Liberal (PL), o deputado federal Abilio Brunini. O juiz Jamilson Haddad Campos, da 1ª Zona Eleitoral de Mato Grosso, condenou o bolsonarista ao pagamento de R$ 75 mil por postagens feitas em redes sociais distintas com a intenção de difamar e prejudicar a imagem de Botelho.

O parlamentar espera que a briga judicial não se acentue com a aproximação da campanha eleitoral. "Eu espero que não piore, na verdade espero que nem tenha essa guerra jurídica, quero que todo mundo ande direito, trabalhando dentro da lei não vai ter essa judicialização", ponderou o presidente.