Política Segunda-Feira, 31 de Março de 2014, 10h:16 | Atualizado:

Segunda-Feira, 31 de Março de 2014, 10h:16 | Atualizado:

Notícia

Brasil precisa elevar produtividade, diz Schwartsman

 

Agência Estado

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Todos os caminhos para a economia brasileira crescer de forma mais acelerada passam pelo aumento da produtividade. Assim o economista e consultor Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central (BC), resume o ponto central de ‘Complacência‘, livro sobre os entraves ao crescimento econômico no Brasil, escrito em coautoria com o economista Fabio Giambiagi, ex-pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e atualmente executivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo dos autores é responder por que o Brasil cresce menos do que poderia. O livro, publicado pela Elsevier, será lançado no próximo dia 8, em São Paulo.

Segundo Schwartsman, o Brasil conseguiu crescer mais entre 2004 e 2010 porque tinha ‘folga‘, com gente desempregada. ‘A economia foi crescendo e a taxa de desemprego, reduzindo‘, diz Schwartsman. A questão, de acordo com o economista, é que o crescimento baseado apenas na expansão do emprego é insustentável. Por isso, é preciso fazer a ‘transição para a produtividade‘. Dessa forma, o livro de Schwartsman e Giambiagi se debruça sobre entraves a essa ‘transição para a produtividade‘. Aí entram maior abertura comercial, melhorias na educação e na infraestrutura e seguranças nas ‘regras do jogo‘ - leis, marcos regulatórios e bom funcionamento das instituições.

Schwartsman destaca a reforma tributária, inserida nas ‘regras do jogo‘, como o campo a ser atacado de forma mais urgente pelo novo governo a assumir em 2015, seja num segundo mandato da presidente Dilma Rousseff ou numa vitória da oposição. ‘Centraria fogo e poder político na reforma tributária‘, sugere o economista, completando que uma simplificação e redução da burocracia do sistema de impostos já faria diferença, independentemente do tamanho da carga tributária. Ainda assim, nenhuma medida geraria efeitos em menos de dois anos.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet