O deputado federal licenciado e chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (UB), afirmou na tarde desta segunda-feira (2) que não irá recuar de sua pretensão de disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2024. Ele comentou ainda sobre uma possível saída do União Brasil do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, que também pretende disputar o cargo nas eleições do ano que vem.

Fábio Garcia afirmou que não participou de nenhuma reunião nos últimos dias para tratar sobre o assunto e disse que não pretende recuar de sua intenção de disputar a Prefeitura de Cuiabá. Ele também destacou que o momento agora é de trabalhar, e que quem deve falar sobre o tema é o presidente estadual do União Brasil em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes.

“Não participei de nenhuma reunião com relação a questão das eleições e com relação a mim e ao Botelho então, não sei. Não penso em recuo e quem vai definir essa questão é o presidente do partido. Tem que perguntar ao Mauro Mendes. Ainda estamos a um ano da eleição e temos mais 12 meses até o pleito. As convenções são em julho do próximo ano, portanto, tempos ao tempo. Temos que deixar de ser um país que sai de uma eleição e entra outra. Agora é o momento de trabalhar”, afirmou.

Segundo Garcia, uma possível saída de Botelho do partido não é algo visto com bons olhos, mas que caso isso ocorra, o União Brasil irá seguir seu caminho. O chefe da Casa Civil também não crê numa eventual debandada de filiados, caso o presidente da ALMT realmente saia da legenda.

Alguns nomes, como o do senador Jayme Campos (UB) e de seu irmão, o deputado estadual Júlio Campos (UB), já adiantaram que devem seguir o chefe do Legislativo estadual caso o mesmo deixe o partido. “Eu acho que o União Brasil é um partido muito forte e que não é composto de uma só pessoa. Temos hoje mais de 50 prefeitos, um governador, um senador, dois deputados federais e quatro estaduais. Portanto, não acredito na tese de que o partido se desintegrará com a saída de qualquer membro. Lógico que nenhum partido quer perder suas lideranças, mas também não acho que chega ao extremismo de se desintegrar. Caso venha a ocorrer essa possível desfiliação do Botelho, o partido obviamente vai seguir seu caminho”, finalizou Fábio.