Política Terça-Feira, 28 de Dezembro de 2021, 18h:41 | Atualizado:

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LÍNGUA PORTUGUESA

Cidade de MT proíbe linguagem neutra e ameaça cassar alvarás de escolas

Escolas públicas e privadas de Alta Floresta poderão sofrer graves sanções

RAFAEL COSTA
Da Redação

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O prefeito de Alta Floresta (800 km de Cuiabá), Valdemar Gamba (PSDB), sancionou lei que proíbe escolas públicas e privadas, bancas examinadoras de seleções e concursos públicos de utilizar o pronome neutro em atividades relacionadas a língua portuguesa. 

A linguagem neutra — também chamada de “pronome neutro”, “linguagem não binária” ou “neolinguagem” — é a proposta de adaptação da língua portuguesa para que as pessoas não binárias (quem não se identifica nem com o gênero masculino nem com o feminino) se sintam representadas. Assim, “amigo” ou “amiga” virariam “amigue” ou “amigx”, segundo uma das propostas.

De acordo com a redação do projeto de lei de autoria dos vereadores Douglas Pereira Teixeira de Carvalho (PSC) e Darli Luciano da Silva (Podemos), a violação da regra em instituições públicas e privadas acarretará sanções aos servidores públicos municipais que ministrem conteúdos da denominada linguagem neutra seja de forma direta ou indireta, com a conduta sendo devidamente apurada pela Controladoria do Município. 

Já as escolas particulares ou qualquer outra instituição privada que utilizar nome neutro poderá sofrer advertências administrativas e até perder o álvara de funcionamento. 

“A Secretaria de Educação do Município de Alta Floresta empreenderá todos os meios disponíveis para a valorização da língua portuguesa culta em suas políticas educacionais, impedindo qualquer iniciativa destoante das normas e orientações legais de ensino”, diz um dos trechos.

A lei publicada no Diário Oficial de Contas (DOC), que circulou na última sexta-feira (24), também autoriza o Poder Executivo a firmar convênio com instituições públicas e privadas voltadas à valorização da língua portuguesa de acordo com a norma culta consolidada e nacionalmente ensinada.

Em novembro deste ano, a Assembleia Legislativa aprovou em primeira votação projeto de lei de autoria do deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) que proíbe a adoção da linguagem neutra em território mato-grossense. 





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Comentários (4)

  • paulosalem pereira gonçalves

    Quarta-Feira, 29 de Dezembro de 2021, 08h06
  • Um bando de desocupados que querem perder tempo com isso. Quem autorizou esses imbecis a ensinar isso pros meus filhos???? é o satanás tomando conta da terrra....
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  • Márcio

    Quarta-Feira, 29 de Dezembro de 2021, 07h10
  • A que ponto chega as escórias esquerdistas no Brasil. Por causa da doutrinação implementada pelos partidos das trevas, quais sejam: PT e PSDB, nos últimos 30 anos, agora, os, outrora doutrinados, hoje, professores, querem matar a língua portuguesa para satisfazer os prazeres sexuais dessa gente desqualificada, sem moral e pervertida. Se não houver uma reação dos brasileiros de bem, nos tornaremos uma republiqueta LGBT.
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  • Galileu

    Terça-Feira, 28 de Dezembro de 2021, 22h14
  • Mas será que as escolas estariam com pouco afazeres tal que sobra tempo para buscar alternativas como essa? Sou conrtibuinte, mas ninguém me consultou para ver se é isso que eu quero para os meus filhos,
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  • Realista

    Terça-Feira, 28 de Dezembro de 2021, 19h06
  • Parabéns a iniciativa dos referidos parlamentares! Que vá tomax no cux quem quer essa imundície que resolveram chamar de linguagem neutra.
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