A Polícia Federal apontou que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, além do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) seriam possíveis alvos do grupo de militares que montou uma empresa para espionagem e assassinato de autoridades. Os nomes dessas autoridades foram encontrados em anotações e diálogos vinculados ao grupo armado montado pelo coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadini, um dos alvos da sétima fase da Operação Sisamnes, deflagrada hoje, e preso por participar da morte do advogado cuiabano Roberto Zampieri, em dezembro de 2013.
De acordo com informações enviadas pela PF ao Supremo, o nome do presidente do Senado apareceu em anotações vinculadas à expressão "vigilância armada". Essas referências descreviam uma possível ação de monitoramento em uma data na qual Pacheco estava voltando ao Brasil de uma viagem ao exterior.
As anotações e conversas também mencionam Moraes e Zanin. Para a PF, essas citações estavam vinculadas ao planejamento de possíveis ataques aos ministros do STF. A operação se baseou em documentos apreendidos no ano passado na residência de um coronel da reserva do Exército, Etevaldo Caçadini.
A PF detectou a existência de uma tabela com preços para espionar ou até mesmo matar autoridades do STF (Supremo Tribunal Federal) e parlamentares do Congresso Nacional. Também havia um regimento interno da empresa de pistolagem, divisão por setores, armamentos, disfarces, drones e até uso de garotas de programa.
Diálogos entre os investigados também citam nomes de ministros do STF como possíveis vítimas, além de parlamentares. A tabela apreendida mostra que os preços cobrados variavam conforme o alvo.
Pelos valores, considerados baixos, a PF suspeita que esses preços seriam para espionar os alvos:
Ministros / Judiciário - R$ 250 mil
Senadores - R$ 150 mil
Deputados - R$ 100 mil
Figuras normais - R$ 50 mil
A defesa de Caçadini afirmou que não foi encontrado nenhum elemento ilícito nas buscas realizadas hoje. "Reiteramos nossa confiança nas instituições brasileiras e no trabalho responsável das autoridades competentes, bem como reafirmamos nossa convicção na inocência dos nossos constituídos", disse a advogada Sarah Quinett.
MANEH CHANDON
Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 16h06JOAO DA SILVA
Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 14h24jj
Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 14h09Brasil
Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 13h13Chupa pika
Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 13h08Marcos Justos
Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 12h19Dito
Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 12h01Marcos
Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 11h52Nilma
Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 11h50