Domingo, 18 de Fevereiro de 2018, 09h:25 | Atualizado:
APELIDOS CARINHOSOS
Adevair Cabral afirma que não tem porque sair de CPI e critica colegas por fazerem da comissão "palanque político"
Relator da CPI que investiga o vídeo em que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), recebe dinheiro das mãos do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Sílvio César Correa Araújo, o vereador Adevair Cabral (PSDB) voltou a provocar polêmica com colegas parlamentares. Desta vez, o tucano apelidou os vereadores Marcelo Bussiki (PSB), presidente da CPI, e Felipe Wellaton (PV), de “treme-treme” e “chorão”, respectivamente.
Em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real), o vereador explicou porque dos nomes pejorativos. “Chamei o presidente de treme-treme, porque ele não tem pulso firme nas suas decisões, ele sempre busca apoio fora, para sua tomada de decisão, ou seja, ele treme na base. Já o vereador Felipe Wellaton, tudo o que acontece na CPI, ele fica nos cantos choramingando, por isso o apelido de chorão”, esclarece.
O tucano ainda explicou os motivos que o levaram a apresentar um documento que impedia o servidor público e testemunha Valdecir Cardoso de Almeida a dar seu depoimento. “Na terça-feira, quando voltei ao meu gabinete, recebi um oficio pedindo para que a testemunha Valdeci Cardoso de Almeida, não prestasse seu depoimento na CPI. Eu nunca tive contato com o Valdeci, foi minha secretária de gabinete quem recebeu o documento, portanto se há um crime, ele não foi cometido por mim que sou o relator da CPI”, informa.
Sobre as informações divulgadas na imprensa, e pelos próprios parlamentares, que o acusam de tentar atrapalhar as investigações da Comissão, como por exemplo, indicar testemunhas que a princípio não teriam muito a acrescentar, pois pouco sabiam sobre o recurso recebido na chamada verba de paletó, o parlamentar respondeu que já está superado
“Quem não quer que a CPI ande, são esses parlamentares que estou citando. Eu sou um vereador que defendo todo tipo de investigação, de forma alguma eu aceitarei que vereadores usem a Comissão para fazer dela um palanque político para autopromoção”, disse.
Ao ser perguntado se teme por um possível afastamento da CPI, Adevair Cabral diz não ter medo e questiona sobre o motivo para tal decisão. “Me afastar da CPI por quê, qual foi o crime que eu cometi. Eu apenas peguei um documento, que na minha condição de relator, ele tem que permanecer comigo, dei publicidade, mandei para o presidente da Comissão e não obtive resposta”, defende-se
Quando foi pedida a instauração da Comissão, para apurar denúncia de irregularidades contra o prefeito de Cuiabá, o vereador disse que não era necessária. Depois, aceitou ser o relator, pois surgiram fatos novos contra Emanuel Pinheiro.
“Houveram fatos novos e atualizados, o presidente colocou um item a mais, informando que o prefeito estaria tentando obstruir as investigações, já como chefe do executivo municipal. Eu garanto que o que estará no relatório será tudo o que está sendo ouvido na CPI”, destacou, recordando um áudio encontrado pela Polícia Federal na casa do prefeito, onde o ex-secretário Allan Zanatta conversava com Sílvio Correa sobre o vídeo.
said joseph
Segunda-Feira, 19 de Fevereiro de 2018, 11h20Aline Barros
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Domingo, 18 de Fevereiro de 2018, 10h54