O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) garantiu que seu partido já tem nomes suficientes para formar chapas que disputarão vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Outra meta do partido que passará a ser chamado de União Brasil, após a fusão com o PSL anunciada em outubro de 2021 e ainda pendente de homologação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é confirmar o nome do governador Mauro Mendes como candidato à reeleição.
“Eu sempre tenho falado, já até conversamos com o governador: temos uma projeto de majoritária, de tentar convencimento do governador Mauro Mendes para reeleição. Esse é compromisso dessa fusão no União Brasil (DEM e PSL) e duas proporcionais que são para deputado estadual e federal, esse é o objetivo do partido”, comentou Dal Bosco nesta terça-feira (4) ao confirmar que já houve reuniões entre lideranças democratas e do PSL para debater sobre a formação de chapadas.
Conforme Dal Bosco, alguns nomes já foram apresentados e, por ora, a meta é confirmar a candidatura do governador que insiste em dizer que ainda não é o momento de falar de reeleição, mas de se dedicar à gestão e execução de várias obras em andamento. “Depois vamos falar com os partidos aliados, a questão da vice e da candidatura ao Senado também para discutirmos sobre essas candidaturas”, colocou.
Para a Câmara dos Deputados, Dilmar Dal Bosco garante que o partido já tem nomes suficientes para preencher a cota de 30% de candidaturas femininas, enquanto no cenário estadual, a procura por mulheres interessadas em disputar uma das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa ainda permanece. “No estadual estamos terminando de remodelar ela, nessa questão das candidaturas femininas que não é fácil hoje ter por cada partido pré-candidatas, pessoas que tenham vontade de participar da disputa”, explicou o parlamentar.
DEBANDADA DO PSL
Na Assembleia Legislativa, o PSL tem hoje a maior bancada com quatro deputados, mas a criação do União Brasil não agradou os parlamentares que já anunciaram a busca por novas legendas para se filiarem. Uma dessas possibilidades seria o interesse de continuar apoiando o presidente Jair Bolsonaro, que se filiou ao PL.
Outra hipótese, conforme informações de bastidores, é que a debandada seria uma tentativa de “sobrevivência” para buscar novo mandato, pois a chapa com os deputados do DEM dificilmente conseguirá eleger todos os parlamentares, hoje filiados ao Democratas e ao PSL. O quociente eleitoral para os partidos garantirem uma cadeira na Assembleia Legislativa está na faixa de 60 mil votos.
“Pelas conversas e posicionamentos que a gente vê dos parlamentares do PSL três já declararam que estão indo para ao PL, falta um parlamentar confirmar, mas parece que também não deve ficar no partido. O que tenho falado é que não tenho nada contra essa fusão que foi feita, mas ela mantém nosso quadro. Aqui em Mato Grosso o Democratas é forte, diferente talvez em outros estados”, comentou Dal Bosco ressaltando que a sigla tem mais de 60 mil filiados no Estado.
Osmar
Quinta-Feira, 06 de Janeiro de 2022, 10h21Jeferson Andrade
Quinta-Feira, 06 de Janeiro de 2022, 08h37Xomano
Quinta-Feira, 06 de Janeiro de 2022, 08h32