O ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Éder Moraes, e o deputado estadual José Riva (PSD), deram entrada nesta quarta-feira no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A transferência deles para a ala federal da penitenciária foi divulgada pelo jornalista Lauro Jardim, em sua coluna, ‘Radar Online’, no site da Revista Veja.
As informações são de que Riva e Éder ainda não foram ouvidos pela Polícia Federal acerca das denúncias de lavagem de dinheiro, que culminaram com a Operação Ararath, que teve sua quinta fase deflagrada ontem. Como a carceragem da Polícia Federal em Brasília não pode abrigar detentos por muito tempo, foi determinada a transferência para a penitenciária federal.
A expectativa é de que ambos podem ouvidos apenas na quinta-feira. Há a possibilidade dos interrogatórios serem feitos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) José Antonio Dias Tóffoli, ou por um delegado federal.
O Complexo Penitenciário da Papuda é o mesmo onde estão detidos o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado José Genuíno, condenados pelo Mensalão. Porém, eles devem dividir cela com o vereador Marcos Prisco, líder da greve da PM da Bahia.
Veja nota da coluna de Lauro Jardim:
Os dois políticos presos ontem pela Polícia Federal durante a Operação Ararath, em Mato Grosso, já estão onde deveriam. O deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) e o ex-secretário de Fazenda e da Casa Civil Éder Moraes deram entrada hoje na ala federal da Penitenciária da Papuda.
Outro detento ilustre divide espaço com a dupla mato grossense: o vereador de Salvador Marcos Prisco, líder da greve da Polícia Militar na Bahia, no mês passado.
OPERAÇÃO ARARATH
Deflagrada na manhã desta terça-feira, a quinta fase da Operação Ararath cumpre dezenas de mandados e busca e apreensão, condução coercitiva e ainda de prisões. Entre os detidos estão o próprio Éder Moraes e o deputado estadual José Riva (PSD). Eles estão na sede da Polícia Federal em Cuiabá e serão transferidos ainda nesta terça-feira para Brasília.
Desde as primeiras horas da manhã de hoje, agentes da Polícia Federal ainda cumprem mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa, Palácio Paiaguás, prefeitura de Cuiabá e até na casa do governador Silval Barbosa (PMDB).
A Operação foi deflagrada baseada em duas decisões. Uma é do STF (Supremo Tribunal Federal), do ministro Dias Tóffili, e outra o juiz federal da 5ª Vara de Cuiabá, Jeferson Schneider.
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PAULO SERGIO
Quarta-Feira, 21 de Maio de 2014, 17h37