A deputada estadual Janaina Riva (MDB) admitiu que antes de se habilitar como uma candidata competitiva ao Governo de Mato Grosso, precisa percorrer uma “escada de crescimento”, que passa pela eleição à presidência da Assembleia Legislativa (ALMT). Para tanto, segundo ela própria, é necessário superar a “dobradinha” Max Russi (PSB) e Eduardo Botelho (DEM) – respectivamente, atual e ex-presidente da ALMT.
Ambos são políticos que também podem se credenciar ao Palácio Paiaguás, sede do Poder Executivo do Estado. As declarações foram realizadas na tarde desta sexta-feira (16) a jornalistas que acompanharam a audiência pública que debate a concessão da BR-163, realizada em Cuiabá, e que contou com a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
Durante a conversa com repórteres, Janaína Riva foi questionada sobre uma eventual candidatura ao Governo do Estado nas eleições de 2022. Ela respondeu que pensa sim em chefiar o Palácio Paiaguás, mas que antes precisa “vencer o desafio” de presidir o Poder Legislativo de Mato Grosso.
“Nas pesquisas que o partido fez eu apareço bem para ser candidata. Eu acredito que ainda preciso de mais um mandato de deputada porque ainda não venci o desafio de ser primeira-secretária ou presidente eleita. Eu acho que eu tenho que passar por isso primeiro”, reconheceu a deputado estadual.
Em seu segundo mandato como deputada estadual, Janaína Riva parecer ter herdado não só os apoiadores e correligionários, mas também a “veia política” do pai, o ex-presidente da ALMT, José Riva. Durante décadas ele comandou o Poder Legislativo de Mato Grosso, e até um passado recente era considerado o político mais poderoso do Estado.
Tanto dentro do MDB quanto na própria Assembleia, a parlamentar é uma liderança reconhecida entre os seus pares e demais políticos do Estado. Neste sentido, Janaína Riva declarou possuir dois adversários que deve superar antes de postular uma candidatura ao Governo de Mato Grosso – Max Russi e Eduardo Botelho, políticos experientes e habilidosos, que também miram o Palácio Paiaguás.
A parlamentar revelou que vem encabeçando “mudanças”, sugerindo alterações no regimento interno da Casa de Leis, ou até mesmo na legislação, para deixar a disputa pela Mesa Diretora mais “isonômica”. A mudança, nas palavras da deputada estadual, possuem um objetivo claro – impedir que a dobradinha Max Russi e Eduardo Botelho se perpetue no “comando” do Poder Legislativo de Mato Grosso, como ocorreu em toda a história da ALMT, inclusive quando o pai, José Riva, era o político que dava as cartas no Estado.
“Não é que eu não tenha segurança, mas acredito que em 2026 é um cenário mais favorável. A gente quer fazer um jogo mais isonômico lá dentro. Mais igualitário para a disputa porque senão daqui a pouco volta o próximo mandato, nós temos de novo Max e Botelho/Botelho e Max. Não é isso que a gente quer. Não é isso o que o Estado quer. Tem que abrir espaços para novas lideranças. Passado isso, é o momento de pensar numa candidatura majoritária”.
Rubens
Sábado, 17 de Julho de 2021, 13h10Antônio
Sábado, 17 de Julho de 2021, 12h16Antônio
Sábado, 17 de Julho de 2021, 06h23ROBERTO RUAS
Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 22h16Suelene
Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 20h38Izac
Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 19h56Carlos
Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 19h25Carlos
Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 19h13Freitas
Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 18h58Fatima
Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 18h49Rafaela
Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 18h44Dorceu cruz
Sexta-Feira, 16 de Julho de 2021, 18h43