O deputado estadual Júlio Campos (União) provocou os prefeitos de Cuiabá, Abílio, e também de Várzea Grande, na região metropolitana, Flávia Moretti, ambos do PL, sugerindo que eles fazem parte da “Direita Nutella”. Campos esteve presente na manhã desta sexta-feira (18) no evento do Governo do Estado que marca o início da duplicação da BR-163 entre Várzea Grande e Jangada (80 Km da Capital), concedendo entrevista a jornalistas.
Segundo ele, Abílio e Moretti fazem “fofoca” ao dizer que são parte da “Direita Raiz”. Júlio Campos lembrou da própria trajetória política - como prefeito de Várzea Grande, deputado federal, governador e senador, todos na época da Ditadura Militar, sempre membro de partidos da “situação”.
“A fofoca de Abílio, Flávia [Moretti] e outros recém entrados na política falar de ‘Direita’, ‘Direita Raiz’. Quem é de ‘Direita Raiz’ somos nós, que fomos da Arena, do tempo do regime militar, do PDS, do PFL, do Democratas e agora União Brasil. Então nós somos Direita”, provocou Júlio Campos.
O União Brasil, agremiação do deputado estadual Júlio Campos, foi a “evolução” da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido político que representou os militares durante a ditadura de 1964 a 1985, posteriormente rebatizado de PDS, PFL, Democratas e por fim o União Brasil.
O parlamentar da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) também comentou a ordem de prisão domiciliar sofrida na manhã desta sexta-feira pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Atendendo a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro, que estaria planejando fugir do país.
Para Campos, a prisão do ex-presidente era “esperada” e que hoje o Poder que “manda” no país é o “Judiciário”.
“Já era esperado. O posicionamento que o STF tem feito com relação ao espetáculo que houve em Brasília. A manifestação de 8 de Janeiro. [Bolsonaro] Vai para a cadeia. Tá tudo organizado para ele ser preso, ser processado, e não disputar nenhum mandato eletivo nos próximos 8 anos. Foi um pouco precipitado. Nós esperávamos isso lá pelo mês de agosto setembro”.
UNIÃO DIVIDIDA
Júlio Campos fez breves comentários sobre os cenários políticos das eleições de 2026. Ele defende uma espécie de “União da Direita”, tanto no cenário nacional como em Mato Grosso, citando como exemplo a disputa à prefeitura de Cuiabá em 2024.
Na Capital, o também deputado estadual, Eduardo Botelho (União), se lançou como candidato à prefeitura da Capital com um partido “dividido”. Outro grupo, liderado pelo governador Mauro Mendes (União), apoiava o nome do Chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.
Supostamente com a “máquina” nas mãos, Botelho sofreu “boicotes” dentro do próprio União Brasil de Mato Grosso, amargando um terceiro lugar nas eleições de 2024 à prefeitura da Capital. “Quando divide se viu o que aconteceu com Cuiabá. Começou aquela ‘demanda’ interna, aquela briga entre Botelho e Fábio Garcia. O que que deu? Não fomos nem para o segundo turno”.
Lara
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 22h21Omar Telo
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 14h59Eric lauro
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 14h56Derysi Cuneat
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 14h29Rico
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 13h32Márcio
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 12h54Geilson
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 12h2413/07
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 12h15Eleitor
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 12h07Castor Troi
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 12h06Maria do Socorro
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 12h03LAZARO
Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 12h01