O deputado estadual Júlio Campos não descartou a possibilidade de deixar o União Brasil caso seu grupo político não tenha espaço para disputar uma vaga majoritária nas eleições de 2026. A revelação foi do experiente político conhecido por sua autoestima elevada e pouca modéstia, que reafirmou sua disposição de buscar novos caminhos se necessário.
“Posso [deixar], por que não? Eu sou fundador do PDS, PFL, Democrata e agora União Brasil. Mas, se não houver espaço para mim e meu grupo político termos uma majoritária em 2026, só há um caminho para nós. Quem não quer o Júlio Campos, um Jayme Campos, Dilmar Dal’Bosco, um Eduardo Botelho?”, questionou o parlamentar, com a confiança de quem acumula décadas de experiência na política.
Aos 78 anos, Júlio Campos tem um extenso currículo político. Foi governador de Mato Grosso, senador, deputado federal e estadual, prefeito de Várzea Grande e conselheiro do Tribunal de Contas (TCE).
Ele integra um grupo influente dentro do União Brasil, ao lado dos deputados estaduais Eduardo Botelho e Dilmar Dal’Bosco, além de seu irmão o senador Jayme Campos. Juntos, eles defendem que o partido lance uma candidatura própria ao Governo do estado em 2026 ao invés de apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), preferência do governador Mauro Mendes, presidente estadual da sigla.
Irmão de Júlio, Jayme tem demonstrado interesse em concorrer ao governo, mas pode ficar sem espaço caso o apoio a Pivetta se concretize. Contudo, Júlio ressaltou que seu grupo está alinhado e que a decisão de permanecer ou sair do partido será tomada em conjunto. “Nós temos um grupo mais ou menos consolidado em Mato Grosso e esse grupo vai decidir em conjunto. Queremos ficar todos juntos, mas também podemos nos separar sem problemas. Sem mágoas, nem ressentimentos”, garantiu.
Questionado sobre uma possível insatisfação com o União Brasil, Júlio foi enfático ao negar. “Não, por enquanto não. Os insatisfeitos que saiam. Têm várias opções, vários partidos”, vaticinou.
O cacique ainda afirmou que não é contra o apoio a Pivetta, mas defendeu que a decisão seja tomada após diálogo com todas as correntes do partido. “Não há nenhuma dificuldade de Pivetta ser o nosso candidato a governador. Nada contra, pelo contrário, somos amigos. Mas tem que ser conversado, dialogado, sem imposição e sem goela abaixo”, concluiu.
Victor
Sexta-Feira, 21 de Março de 2025, 18h56Cidadão MT
Sexta-Feira, 21 de Março de 2025, 18h53André
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