Política Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 16h:02 | Atualizado:

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CAMALEÕES

Deputado chama primos Maggi de "grupo do plágio": "estão em todos lados"

Júlio revela que Jaime poderá aderir até ao PL por espaço na majoritária

BRENDA CLOSS
Da Redação

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JULIO CAMPOS - BR 163

 

O deputado estadual Júlio Campos (UB) reconheceu que há desentendimentos internos no partido quanto à definição da candidatura ao Governo de Mato Grosso em 2026. Segundo ele, caso não haja consenso, o grupo político que integra — incluindo o senador Jayme Campos e ao menos três deputados estaduais — pode deixar a sigla.

A declaração ocorreu em entrevista ao Jornal do Meio-Dia, da TV Vila Real, nesta terça-feira (22). “Se a gente sentir que o partido não quer nossa presença numa chapa majoritária, temos a opção de mudar de partido. Não somos obrigados a permanecer se não tiver maioria”, afirmou o parlamentar, acrescentando que há abertura de diálogo com outras legendas, como o PL.

“Em política, tudo é possível. A única coisa que a gente não consegue segurar é a morte”, ironizou. Campos também defendeu a candidatura própria do União Brasil ao Governo do Estado – no caso a de seu irmão Jayme – como estratégia para fortalecer as chapas proporcionais e manter ou ampliar as cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. "A maioria do partido hoje clama por candidatura. Isso nos dá mais garantias de manter as quatro cadeiras na Assembleia e as duas na Câmara. Podemos até crescer", disse.

Sobre o vice-governador Otaviano Pivetta, pré-candidato ao Palácio Paiaguás e apoiado por Mauro Mendes (UB), o deputado foi diplomático, reconhecendo respeito e diálogo, mas cobrou que a base partidária seja ouvida. “Ele tem estrutura e apoio, mas ainda precisa consultar as bases. Não é só o governador que decide”.

"BARÕES DO AGRO"

Ao comentar as articulações em torno da sucessão de Mauro Mendes, Júlio Campos não poupou críticas à postura política de grandes empresários do agronegócio, em especial os primos Eraí e Blairo Maggi – este ex-governador, ex-senador e ex-ministro - que trabalham na esquerda com a indicação de Carlos Fávaro (PSD) como ministro de Lula e também na direita ao se aproximar do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Para o deputado, o chamado "Grupo do Plágio", como se referiu ironicamente, atua com pragmatismo eleitoral e muda de lado conforme os ventos políticos.

“Hoje Lula, amanhã Bolsonaro, depois de amanhã Tarcísio. Você conhece o grupo como é. Quem vai ganhar, do lado que o vento está tocando, eles estão firmes para ganhar a eleição”, afirmou, referindo-se ao poder econômico e influência dos Maggi no cenário político estadual. 





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Comentários (6)

  • Marcos Cunha

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 20h53
  • Como sempre, as entrevistas do Deputado e ex-Governador Julio Campos são excelente e sinceras, não deixa de falar verdades, que muitos politicos fogem disso. Foi sincero e convicente nas suas palavras. Considero o nome do Senador Jaime, muito bom e forte para Governador e do Mauro Mendes, para o Senado.
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  • Ricardo

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 19h27
  • Senador DPVAT sempre votou com Lula! Votou até em ministro COMUNISTA pro STF! PL? Não me faça rir tio Julinho.
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  • Lico

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 18h37
  • Esquece deputado vocês são cartas fora do baralho
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  • Julinho bereré

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 16h49
  • Quem da credibilidade pra JULINHO?
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  • Emilio Costa

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 16h47
  • Pivetta será o Botelho 2. Pode printar!
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  • Gustavo

    Terça-Feira, 22 de Julho de 2025, 16h15
  • A anos são oportunistas
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