Política Quinta-Feira, 30 de Novembro de 2023, 10h:20 | Atualizado:

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CHACINA EM SORRISO

Deputado de MT defende pena de morte na Câmara

 

BRENDA CLOSS
Da Redação

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Chefe da Casa Civil, o deputado federal licenciado Fábio Garcia afirmou que assim que voltar à Câmara Federal não terá problema algum em pautar a discussão sobre prisão perpétua e até mesmo pena de morte em crimes hediondos como o assassinato brutal da mãe de 46 anos e suas três filhas em Sorriso (420 km de Cuiabá) no último final de semana. 

As vítimas são a empresária Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e as filhas Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, Manuela Calvi Cardoso, de 13 anos e por fim a caçula, Melissa Calvi Cardoso, de 10 anos. O autor do crime, Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, era um pedreiro que trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas e, ao ser questionado pelos policiais, confessou as mortes. 

Ele foi preso ainda nesta segunda-feira (27) pela Polícia Civil e transferido à penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira, conhecida como Ferrugem, em Sinop, por receio do delegado Bruno França de que a população de Sorriso iria invadir a delegacia para linchá-lo.

Para o secretário, esse caso mostra que as instituições do país falharam. “Nós falhamos enquanto sociedade. Jamais um cidadão como aquele poderia voltar a conviver na sociedade. Aquele cidadão tinha sido preso lá em Mineiros por um latrocínio. Ele foi solto por conta das nossas leis brandas depois, cometeu um estupro em Lucas do Rio Verde. Ele não foi encontrado e depois cometeu esse crime de bárbaro de feminicídio, junto com estupro que ceifou a vida de mulheres e crianças absolutamente inocentes”, declarou nesta quarta-feira (29) na entrega da Unidade Básica de Saúde do bairro Despraiado, na Capital. 

Garcia, que foi eleito deputado federal em 2022, afirmou que assim que retornar à cadeira na Câmara Federal irá discutir leis mais duras, como prisão perpétua ou até mesmo pena de morte, que foram abolidas em 1988  do código penal pela atual Constituição Federal. 

“Para alguns casos extraordinários desse país, não pode que pessoas, cidadãos de bem, inocentes, possam ter suas vidas terminadas, porque um cidadão desse, já claramente impossibilitado de voltar a conviver com a sociedade, possa, por conta das nossas leis, voltar a conviver a sociedade e a sociedade que eu digo que são as instituições. As instituições brasileiras precisam tomar atitudes. Eu não tenho nenhuma dificuldade de discutir nesse Brasil prisão perpétua para alguns crimes”, concluiu. 





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