O deputado federal e candidato ao Senado, Adilton Sachetti (PRB), entrou com uma representação eleitoral composta de notícia-crime no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra o Facebook e o WhatsApp devido à um vídeo-montagem distribuído pelas duas redes sociais, cujo conteúdo denigre a imagem de Sachetti e do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP). Na representação, a defesa pede a exclusão do vídeo das redes sociais.
O vídeo mostra as declarações de apoio de Maggi e Sachetti, com contraponto denigrindo-os. Ao final, ambos aparecem com o "nariz de palhaço".
De acordo com o advogado, Hélio Udson Oliveira Ramos, que faz a defesa do político, além de entrar com representação na Justiça Eleitoral, a Polícia Federal também foi informada sobre o suposto crime cibernético para que as devidas providências sejam tomadas. “Como envolve uma figura pública, a gente resolveu comunicar a Polícia Federal também tomar providências, porque envolve o ministro da Agricultura. Como envolve uma autoridade federal, a gente pediu para que tomassem providências. Porque [a montagem] denigre a honra e agride as pessoas”, explicou.
Ao FOLHAMAX, o advogado ainda explicou que a defesa teve dificuldades em encontrar a URL (endereço eletrônico) para solicitar a exclusão. No caso do WhatsApp, a dificuldade é ainda maior, devido à criptografia de suas mensagens.
A URL foi informada na noite de ontem, quarta-feira (29). A defesa aguarda agora o julgamento do pedido de tutela provisória pelo relator do caso, o juiz auxiliar da propaganda, Paulo Cezar Alves Sodré.
Chico Butija
Quinta-Feira, 30 de Agosto de 2018, 14h35