Política Sexta-Feira, 07 de Março de 2014, 15h:22 | Atualizado:

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RACHA

Deputado rejeita Julier e defende prévias para escolha de candidato ao Governo

Ademir Brunetto vê falta diálogo do magistrado com bases do partido e vê fortalecimento de Lúdio no interior

RAFAEL COSTA
DA REDAÇÃO

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A possível filiação do juiz federal Julier Sebastião da Silva ao PT para disputar o Governo do Estado não é unanimidade dentro do partido. 

“Não aconselho Julier a assinar ficha de filiação no PT. A maioria do partido está fechada com a candidatura de Lúdio Cabral ao governo de Mato Grosso”, definiu o vice-presidente do partido, deputado estadual Ademir Brunetto.

O deputado estadual classificou como sentimento “imperioso” dentro do partido a pré-candidatura do ex-vereador de Cuiabá. A alguns meses, Lúdio foi apontado como alternativa em caso de Julier permanecer na magistratura. Hoje, ele desponta como nome forte, mesmo que o magistrado ingresse na vida político-partidária.

Conforme Bruneto, se o magistrado ingressar no PT, tudo indica que haverá uma mobilização das executivas municipais para que seja realizado a prévia, sistema em que os militantes do partido decidem por meio de votação qual filiado será candidato a determinado cargo eletivo.

“Defendo as prévias e entendo que este seja o processo de escolha mais saudável pelo partido. A maioria das executivas municipais defende a candidatura do Lúdio Cabral e não vai recuar. Precisamos de um candidato orgânico que seja capaz de unir o partido. Lúdio Cabral é militante com histórico de lutas sociais e identificado com o partido”, afirma.

Brunetto ainda critica o processo de discussão em torno de uma eventual candidatura de Julier pelo PT, alegando que permaneceu restrita a cúpula do partido. “Isso é uma articulação feita exclusivamente pelo William Sampaio, Carlos Abicalil e Alexandre Cesar. Se o Julier planeja sua filiação ao PT, precisa melhor o diálogo com toda a militância”.

Julier tem até o dia 5 de abril para decidir se abandona a magistratura ou assina ficha de filiação em algum partido para ser candidato ao governo de Mato Grosso ou Senado.  O magistrado é assediado pelo PT, PMDB e PCdoB.

CRISE

Esta pode ser a segunda vez que os petistas enfrentam prévias para definir um candidato majoritário. Em 2010, o então deputado federal Carlos Abicalil e a ex-senadora Serys Slhessarenko disputaram o voto dos militantes para definir o candidato ao Senado.

Num processo em que houve troca de acusações e muita discussão, Abicalil foi definido como candidato. Porém, a ala que votou em Serys não fez campanha a Abicalil, que saiu derrotado.

A situação se arrastou com pedido de expulsão de Serya do partido, o que foi negado à época. Todavia, na campanha de 2012 a ex-senadora deixou a legenda para apoiar a candidatura de Mauro Mendes (PSB) a prefeitura de Cuiabá. O socialista disputou a eleição contra Lúdio e venceu no segundo turno.

 





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